quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Caso 6 Bilhões: LÍDER DO PARLAMENTO DIZ TER PROVAS EVIDENTES SOBRE ENVOLVIMENTO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA


O presidente do parlamento dissolvido em dezembro do ano passado denunciou, hoje, que um conselheiro próximo do Presidente da República recebeu três dos seis bilhões de francos cfa, que resultaram na queda prematura da Assembleia Nacional Popular.

Em conferência de imprensa de cerca de duas horas, realizada na sua residência privada em Bissau para falar da atualidade política do país, Domingos afirma que a maior bandeira de combate político neste momento contra a sua figura e da coligação PAI Terra Ranka, é o caso dos seis bilhões de francos cfa.

“A maior bandeira do combate político contra o PAIGC, PAI Terra Ranka e o Domingos Simões Pereira é o caso de (6) seis bilhões. Mas o interessante é que dos seis bilhões em causa, três foram pagos a um conselheiro do presidente da república”, afirmou o parlamentar sem revelar o nome do que foi pago o montante em causa.

Questionado a quem se referia neste caso, Simões Pereira Simões Pereira que também é o líder da coligação PAI- Terra Ranka, vencedora das legislativas de 2023, disse que não quer avançar com o nome, mas, assegurou que não está a fazer essa denúncia de uma forma leviana, e tem prova evidente.

“A informação que recebi é que o montante foi pago ao conselheiro do presidente”, revelou Simões Pereira que disse acreditar que existe um elemento da presidência envolvido no pagamento.

No que se refere à conferência de imprensa realizada na semana passada pelo Procurador-Geral da República, na qual este trouxe várias acusações contra a sua figura, Simões Pereira, entende que Bacari Biai foi forjado a fazer este pronunciamento, e não da questão das drogas, dos aviões retidos no aeroporto de Bissau, marcação da eleição presidencial e o assalto a sede de ANP.

“Não há um cidadão interessado a ver uma pessoa tão importante num país como o procurador-geral a falar sem liberdades”, concluiu.

Domingos Simões Pereira afirma, no entanto, que está atento às manobras no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), apontando a Plataforma Republicana como uma das tentativas de invalidar as legislativas de 24 de novembro.

Segundo o líder da coligação vencedora das legislativas de 2023, a Plataforma fiel ao Presidente da República não conseguiu entregar os seus documentos a tempo no STJ.

Sendo que o prazo da entrega dos “dossiers” dos supostos candidatos a deputado nas legislativas de novembro terminou em 25 de setembro.

Por: Braima Siga/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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