Campo de cultivo de arroz. © DR
A Guiné-Bissau consome anualmente cerca de 200 mil toneladas do arroz. O país produz apenas 60 mil toneladas, ou seja, cerca de 140 mil toneladas são importadas sobretudo de países asiático, China, Vietname, Bangladesh e India.
O governo guineense quer mudar essa realidade, quer que o país passe a produzir mais arroz, base da dieta alimentar dos cidadãos.
Na sua intervenção durante a abertura da conferência, o primeiro-ministro, Rui Duarte de Barros exortou os camponeses a aumentarem a produção do arroz, até porque, há mercado interno para a compra do cereal
Rui de Barros enalteceu o facto de por mês, a Guiné-Bissau necessitar de 12 mil toneladas do arroz e ainda o facto de o Estado perder cerca de 2 mil milhões de francos CFA por cada mês em subvenção para manter a estabilidade do preço do arroz que é vendido à população.
A Ministra da Agricultura e Desenvolvimento Rural, a ativista pelos direitos das meninas, Fatumata Djau Baldé saudou a realização da primeira conferência nacional sobre o arroz na Guiné-Bissau e disse ser possível que o país passe a produzir três colheitas anuais.
Djau Baldé disse que o Governo está apostado em incrementar a produção do arroz ainda agora que o Programa Alimentar Mundial (PAM) compra 50% deste cereal produzido no país. Todo esse arroz é utilizado para o programa Cantina Escolar, entrega de alimentos às crianças para as incentivar a ir para escola.
A conferência sobre o arroz junta camponeses, Governo, organizações camponesas, parceiros internacionais da Guiné-Bissau. No essencial, debate-se qual a melhor estratégia para o aumento da produção, que sementes devem ser empregues no cultivo do arroz.
Por: Mussá Baldé
Conosaba/rfi.fr/pt
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