quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Conselho Constitucional senegalês recebe 93 candidaturas às presidenciais

Dacar, 28 dez 2023 (Lusa) - O Conselho Constitucional senegalês recebeu 93 candidaturas, das quais 23 "aguardam registo", para as eleições presidenciais de fevereiro de 2024, noticiou hoje o diário estatal senegalês Le Soleil.

No total, o Conselho Constitucional "registou 70 candidaturas e 23 aguardam registo; os mandatários em causa estiveram na sede dos Sete Sábios antes do fim do prazo", referiu o jornal.

"Se não houver desistências, a eleição presidencial", deste país que faz fronteira com a Guiné-Bissau, "poderá registar 93 candidatos", informou.

O Conselho Constitucional deverá anunciar a lista dos candidatos presidenciais até 20 de janeiro.

"Se não houver desistências, a eleição presidencial", deste país que faz fronteira com a Guiné-Bissau, "poderá registar 93 candidatos", informou.

O Conselho Constitucional deverá anunciar a lista dos candidatos presidenciais até 20 de janeiro.

Entre os candidatos estão os principais favoritos para as eleições de 25 de fevereiro de 2024: Amadou Ba, membro da coligação no poder e atual primeiro-ministro senegalês, Ousmane Sonko, figura da oposição que se encontra detido, Khalifa Sall, antigo presidente da câmara de Dacar, Karim Wade (filho do antigo presidente Abdoulaye Wade) e Idrissa Seck, que ficou em segundo lugar nas eleições presidenciais de 2019.

Presidente desde 2012, Macky Sall anunciou em julho que não se candidataria a um novo mandato e nomeou Amadou Ba para representar a maioria no poder.

A administração senegalesa recusou-se a emitir os documentos necessários para uma candidatura ao representante de Ousmane Sonko, que está no centro de um impasse com o Estado que dura há mais de dois anos e que levou a vários episódios de agitação social, que resultaram em mortes.

No entanto, Ousmane Sonko apresentou a sua candidatura ao Conselho Constitucional.

Sonko, detido desde o final de julho por diversas acusações, entre as quais a de ter apelado à insurreição, denuncia este caso e outros em que foi implicado como uma conspiração para o afastar das eleições presidenciais.

Em meados de dezembro, um juiz relançou a sua candidatura ordenando a sua reinscrição nos cadernos eleitorais, confirmando uma decisão proferida em outubro pelo tribunal de Ziguinchor (sul) que tinha sido anulada pelo Supremo Tribunal.

A pré-campanha e a campanha terão início, respetivamente, a 05 de janeiro e a 04 de fevereiro de 2024, anunciou, terça-feira, o Conselho Nacional de Regulação do Audiovisual (CNRA), num comunicado à imprensa.

Conosaba/Lusa

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