Os três centros de detenções da Guiné-Bissau encontram já quase uma semana sem alimentação para os reclusos detidos nesses estabelecimentos prisionais.
De acordo com as informações, a situação deve-se à greve dos trabalhadores da empresa encarregue de preparar as refeições para os prisioneiros, que alegam a falta de pagamento das dívidas por parte do governo através do ministério das Finanças.
A fonte que confidenciou à Rádio Sol Mansi disse que os reclusos aguardam pela comida que são trazidas pelos familiares, enquanto na sela fazem peditórios aos visitantes a fim de se sustentarem em géneros alimentícios.
Perante esta situação a Rádio Sol Mansi ouviu, o Diretor-geral dos Serviços Prisionais e Reinserção Social, Cherno Sano Jalo que afirma ser da responsabilidade do ministério das Finanças.
“Tudo alguém que está fora de circuito pensa que é o ministério da justiça responsável da situação mas pelo contrário é da responsabilidade do ministério das finanças juntamente com a empresa encarrega de dar refeição aos prisioneiros”, explicou o Diretor-geral dos Serviços Prisionais.
Contudo a situação já é do conhecimento do então vice-Primeiro, o Diretor-geral dos Serviços Prisionais e Reinserção Social disse que deu autorização para que a guarda prisional permita a entrada das comidas dos familiares dos reclusos.
“Em relação a Bissau falei com a guarda prisional para optar como solução deixar os familiares trazerem comida contudo há um número considerável dos reclusos estrangeiros nas celas em que deve haver soluções urgente para esta situação”, afirmou Cherno Sano Jalo.
Cherno Sano Jalo considera que a situação que os reclusos vivem nos três centros de detenção de preocupante.
“De fato estamos a ser sensíveis com esta situação mas que nos preocupam muito dada que é uma situação complicada uma vez que estamos aguardar do novo governo a fim de resolver o problema”, garantiu o diretor-geral dos Serviços Prisionais.
De acordo ainda com a informação, o Centro Prisional da Polícia Judiciária de Bandim beneficiou na quinta-feira, de alguns géneros alimentícios e higiénicos por parte da Diocese de Bissau.
Por. Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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