sexta-feira, 4 de agosto de 2023

O POLÍTICO E JURISTA, LESMES MONTEIRO, CONSIDERA DE NORMAL O ATRASO NA NOMEAÇÃO DO NOVO GOVERNO E ALERTA QUE AS RELAÇÕES INSTITUCIONAIS DEVEM SER MAIS SAUDÁVEIS.


Domingos Simões Pereira líder da Coligação PAI Terra - RANKA manifestou a sua insatisfação perante atrasos verificados no processo de formação de um novo governo e prometeu, esta quinta-feira, enquanto Presidente da Assembleia Nacional Popular, usar as prerrogativas constitucionais para encontrar com o Chefe de Estado para acelerar o processo.

Em declarações a África FM, Lesmes Monteiro considerou que no contexto da Guiné-Bissau os atrasos verificados são normais “o processo de formação do governo ocorre após a investidura dos deputados, a constituição da mesa e da Comissão permanente.

Em seguida, “a ANP notifica o Presidente da República para informar-lhe sobre estas formalidades já preenchidas”.

Terminado esta fase, Segundo Monteiro, o Chefe de Estado ouve as Forças Políticas representadas no Parlamento para de seguida enviar uma carta ao partido ou coligação vencedora das eleições legislativas.
NOMEAÇÃO DO PRIMEIRO-MINISTRO
Para Lesmes Monteiro (o também Presidente do partido Luz), é incoerente falar de nomeação do futuro Governo sem ter a figura indicada para o cargo do Chefe do Executivo.
Domingos Simões Pereira garantiu que nos próximos dias as estruturas do seu partido (PAIGC), vão discutir e aprovar quem vai liderar o futuro governo e posteriormente submeter a proposta a coligação que, entretanto, será último a decidir.
Lesmes recordou que era a expectativa do povo ver Domingos Simões Pereira como Primeiro Ministro enquanto candidato natural da coligação PAI Terra – RANKA.
“Mas pelos vistos ele escolheu o outro caminho”, sublinhou e continuou.
“Acho que em tudo isso existe má fé – como pode enviar a carta ao Chefe de Estado a 31 de Julho e logo a 02 de Agosto vem ao público reclamar dos atrasos mesmo sem uma figura indicada para chefiar o governo? ¬”, questiona o líder do Partido Luz antes de alertar que as relações institucionais devem ser mais saudáveis.
“A perspectiva do conflito permanente aproveitando a opinião pública e manipulação de massa tem gerado a instabilidade na Guiné-Bissau e isso não deve importar no momento”, sublinhou Lesmes Monteiro.
AFM

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