É
urge começar a sensibilizar os guineenses de que recursos naturais que temos no
país, os quais acabarão de forma muito rápida, ou seja, o uso inadequado desses
bens preciosos levará o país numa situação sobejamente deplorável, aumentando a
exclusão social na sociedade guineense. Portanto, as crianças devem ser postas
algumas disciplinas que objetivam capacitá-las que a nossa sobrevivência
depende fortemente da qualidade do meio ambiente, dos recursos que nós
extraímos nesse meio, o qual se não for mantido limpo a nossa integridade
física terá sido prejudicado ou causando severos problemas ás futuras gerações.
Logo, se o Estado propuser que os mercados
nacionais comecem a usar os sacos recicláveis, com os quais a poluição
ambiental será reduzida e consequentemente o solo, água, e atmosfera estarão
livres dos resíduos tóxicos. Porém, é excessivamente constrangedora a forma
pela qual os mercados guineenses usam sacos plásticos para venderem os seus
produtos, a perplexidade do Estado relativamente a esta temática dá muita
raiva, ele tem a obrigação de proteger os seus cidadãos, é quem regula as
transações feitas dentro do seu território não deixado que os mercados perpassem
os limites das suas jurisdições.
Assim, qualquer país do mundo que apresenta um
Estado frágil terá sempre o problema de cumprir a sua obrigatoriedade, defender
a sua população, pois deixando que os setores privados façam tudo ao seu belo
prazer, é provável que esses setores tenham o seu lucro monetário nos primeiros
planos, e cabe à autoridade lhe exigir que não chegue o ponto de degradar o
meio ambiente, no qual pode fazer as suas atividades desde que respeite o bem
star dos cidadãos desse país.
Todavia, o nosso irmão Cabo Verde começou a
impor as medidas que abolem essas praticas maléficas á biodiversidade, o
governo liderado por Ulisses Correia e Silva propôs que a partir dos finais de
2016 o uso de sacos plásticos será restringindo colocando sacos orgânicos no
seu lugar, os quais são fáceis de degradar no solo. Mas pergunto meus irmãos
porque há essa perplexidade do nosso Estado em virtude dessa situação
literalmente vulnerável?
Deste
modo, o corte de madeiras que se vê na Guiné-Bissau de forma predatória não é
algo agradável, ou em outras palavras diria eu é de responsabilidade de todos
os nacionais sendo tais recursos são de todos para isso, o uso racional,
acautelado é de grande capital. Uma meia dúzia dos cidadãos não podem se
apropriar dos bens naturais, usando os ao seu belo prazer, ao contrario todos
nós devemos usufruir deles como diz á lei “todos os guineenses são iguais
perante a lei e a distribuição dos recursos naturais”.
Destarte,
a maneira pela qual os países estrangeiros exploram os nossos recursos naturais
mostra claramente que o neocolonialismo já começou no país, quer dizer que
voltaram para roubar aquilo que sobraram na época colonialista como se nós não
tivéssemos a necessidade com nossos recursos naturais. Os europeus foram ao
continente Americano no final do século XVIII até no meado do século XIX
cortavam a metade de florestas que já haviam encontrado no continente. Então,
trago esse notável exemplo para vos perceber que os europeus como outros povos
do Mundo, em particular a China são ferozes aos recursos naturais de qualquer
país acolhedor. É obvio que os Chineses não vão preocupar com os interesses dos
guineenses, se nós não soubermos defender os nossos.
Por
conseguinte, qualquer relação para ser saudável é boa que haja uma
reciprocidade das vantagens, partilha de boas praticas em que todos saem
ganhando, sem detrimento de alguma parte. É por isso, que hipotético que a
informação, formação dos cidadãos, a conscientização dos governantes do que todos
nós temos por obrigação de preservar o nosso meio ambiente garantindo a nossa
qualidade de vida e da das gerações vindouras que são uma forma de restringir
linearmente as más praticas ambientais.
Portanto, estou muito inquieto o modo pelo
qual, a ureia é vendida nas feiras do país, a qual os agricultores usam para
adubar o solo produzindo produtos hortigranjeiros em grande quantidade, o
ministério da agricultura não está a cumprir a sua missão, em nenhuma parte do
Mundo, é legal passar ou vender os adubos químicos aos agricultores sem a
devida prescrição prévia de um engenheiro agrônomo, pois, o Brasil país no qual
estou me cursando o curso de agronomia o Estado não permita a venda ilegal de
adubos químicos, a qual é considerada crime, tendo em conta as consequências
que derivam dela. Nesta vista, diria eu que estamos globalmente equivocados,
enganados pela euforia de que hoje é mais importante e amanhã não nos importa.
Pois,
veremos daqui aos 10 ou 15 adiante a boa parte do nosso solo será fortemente
improdutiva, salinizada, tornando extremamente difícil de recuperá-la, por
conta de desatenção das autoridades competentes, falta do compromisso com seu
cidadão. A influência do solo na mobilidade do homem é sobejamente conhecida
pelo mundo, se voltarmos á história poderemos reparar que os primeiros homens
emigravam de um lugar ao outro procurando sempre o local que podiam fazer as
suas atividades agropecuária, ou seja, o homem sempre faz essa trajetória sai
da beira do deserto para a beira da floresta.
Portanto,
repito mais uma vez que é urgente que o ministério da agricultura cumpra com o
seu papel de intermediar o uso de produtos químicos entre agricultor e o
vendedor, não deixando que a transação desse produto perpasse a sua jurisdição,
isto é, ninguém deva fugir dos preceitos impostos pela autoridade competente.
Em fim, a exploração dos recursos naturais
deve ser feita de forma mais racional, com menos prejuízos ambientais, e, em
beneficio próprio da população guineense, fazer com que essa exploração traz
grandes ganhos ao país, os quais vão ser usados nas construções das estradas, hospitais,
escolas, campos de futebol, centros de eventos culturais e outras áreas
importantes para o país, permitindo que todos que nele vivem façam a
Guiné-Bissau um paraíso.
Que
bem haja a Guiné-Bissau, os dias estão por vir.
Abudu Fati estudante guineense de agronomia graduando em UNILAB,
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