Angola quer salvaguardar a kizomba, classificando-a de património imaterial nacional impedindo “evitar a sua usurpação”. Esta qualificação serve ainda para a promoção deste estilo musical, muito popularem todos os países lusófonos. Próximo passo é a elevação a Património Imaterial da Humanidade.
Para além da kizomba, também a Tchianda e ainda os instrumentos musicais marimba e quissanje foram classificados, segundo decretos executivos publicados no fim de semana no Diário da República.
Este reconhecimento foi aprovado pelo ministro da Cultura, Filipe Zau, tendo havido anteriormente uma cerimónia no Palácio de Ferro, em Luanda, a 18 de abril, no âmbito das celebrações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, celebrado no mesmo dia.
Já a directora do Instituto Nacional do Património Cultural, Cecília Gourgel, em declarações ao Jornal de Angola, disse que o Ministério da Cultura considera que a iniciativa é uma forma de salvaguardar a matriz angolana de pertença.
“A salvaguarda do Património Cultural deve nortear o respeito pela diversidade cultural, por via de um processo de educação patrimonial, restauro e gestão adequada”, indicou Cecília Gourgel.
Em declarações à Agência Lusa, Valdemiro “Miro” de Sousa, presidente da Associação Original Kizomba, disse que este é "um passo primário" para elevar a kizomba a Património Imaterial da Humanidade junto da UNESCO.
Conosaba/rfi.fr/pt/
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