quarta-feira, 8 de novembro de 2023

«Se, o PR da Guiné-Bissau, não mandou nenhuma força para ocupar Supremo Tribunal, afinal quem foi? É um caso para investigar!» Crise no STJ: PR SISSOCO DIZ QUE NÃO ENVIOU FORÇAS PARA OCUPAR SUPREMO E PROMETE CONSEQUÊNCIAS DE ACUSAÇÕES


O Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, garantiu aos guineenses que não enviou nenhuma força para invadir as instalações do Supremo Tribunal de Justiça, tendo prometido que haverá consequências sobre as acusações feitas contra a sua pessoa pela Plataforma PAI TERRA RANKA em como terá ordenado a ocupação daquela instituição por homens armados, contudo não avançou com mais pormenores concernentes às consequências para quem o acusou.

Embaló fez estas observações na sua declaração aos jornalistas à margem da abertura da 12ª reunião da Assembleia Geral das Organizações das Instituições Superiores do Controlo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (OISC-CPLP), esta quarta-feira, 08 de novembro de 2023.

Solicitado a pronunciar-se sobre a crise no Supremo Tribunal de Justiça, Umaro Sissoco Embaló disse que o Presidente da República não nomeia e nem exonera o presidente do Supremo Tribunal, pelo que entende que não é preciso perguntar-lhe esta questão.

“Disseste bem, a presidência foi acusada. Mas é bom dizer que eu não mando nas forças, porque sou o Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, eu ando com os meus próprios seguranças. Sou Presidente da República e fui acusado, mas haverá consequências”, assegurou.

Sobre a crise política em Portugal e que culminou com a demissão do Primeiro-ministro António Costa, Embalódisse que falou com o seu homólogo português e com o primeiro-ministro demissionário. Acrescentou que recebeu a garantia da presença do chefe de Estado português na cerimónia do dia das forças armadas, 16 de novembro, que também servirá para a celebração dos 50 anos da independência da Guiné-Bissau.

Por: Assana Sambú
Conosaba/odemocratagb

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