quarta-feira, 12 de julho de 2023

Sinceros votos de um Boa presidência do general!

 

Fazer o balanço ou a avaliação do que foi o ano de 2023 para a Guine Bissau, é o exercício que todo o cidadão deve fazer para poder assim afastar-se daquilo que foi ruim e melhorar-lho que de bom se verificou ao longo dos 365 dias.

Apesar de todas as guerrinhas políticas que são próprias de uma democracia, na sua fase de maturação, no geral, a Guiné-Bissau registou algum progresso e, em certos aspetos, como no capítulo dos direitos humanos, alguns comportamentos de rapto e espancamento e sequestro os autoridades continua impotentes face ao caso isolado.
Analisando separadamente os órgãos de soberania, chegamos a esta conclusão:
1. - Presidente da república
O Presidente da República que está no seu terceiro ano e meio de mandato com resultados invejável na sua magistratura de influência.
Não obstante, o Presidente da República tem-se redobrado em esforços através de uma diplomacia Agressiva, liderada por (Djadja) Suzi Carla, para relançar a imagem da Guiné-Bissau no exterior, aposta que ganhou, pois a pátria de Cabral está a ser agora vista de forma que orgulha a maior parte dos Guineenses, no pais e na diáspora.
Espera-se que o ano de 2023 seja aquele em que o Presidente da República vai trazer ainda mais resultados, pois esse cargo exige o resultados e isso que ele traz.
Compreende-se contudo que ele esteja no período do seu terceiro ano, ele adquire o “calo”, para melhor desempenhar o cargo.
2. - Assembleia Nacional Popular (Parlamento)
O Parlamento, apesar da nova legislatura ainda não deu início porque foi marcada a data de posse dos deputados para dia 27 do mês de julho.
Espera-se dos Novos players que em 2023 venha a ser mais exigente para com os deputados e usar os meios que o Regimento e outras leis lhe conferem para pôr as coisas em ordem, para, se necessário for, expulsar do hemiciclo qualquer deputado que enverede pelo caminho dos insultos e de outros comportamentos indignos de um Parlamento constituído em plena luta armada de libertação nacional, quando ainda alguma partilha da então Guine Portuguesa estava sob o controlo das forças de ocupação.
É bom que o deputado que insulta, tenha em mente de que aquele a quem o insulto é dirigido tem a família e responsabilidades na sociedade.
3. - Governo
O Governo da iniciativa presidencial liderado pelo PM Nuno Gomes Nabian tem feito algumas realizações mas pecou no especto social, pois virou as costas ao diálogo e as consequências foram aquilo que assistimos ao longo ano.
O Primeiro-ministro apesar dos esforços, esteve um pouco tímido no exercício do cargo porque devia ter participado ao lado do Presidente da República, de forma diplomática para que fosse considerado de facto um Primeiro-ministro e chefe de governo.
O Presidente da República quando era Primeiro-ministro e Chefe de Governo, no exercício do cargo assim se comportava, como verdadeiro Primeiro-ministro e Chefe de Governo, e por isso ele não tem razão nenhuma de colocar obstáculos à frente do Nuno Nabian. Ou o Nuno quis preservar o “tacho” simplesmente, ou não tinha a coragem de enfrentar a fera com todo o arsenal de que dispunha. Cobardia demais, ou servilismo?
Para que o Presidente da República seja visto como tal, apesar da sua posse ter sido da forma como foi, sem esperar que se esgotasse o processo no STJ (coisa que já pertence ao passado), bem como os deputados, para dignificarem o parlamento, apesar dessa maioria ter sido imposta, sem obediência ao previsto nas leis, devem mudar de paradigma.
O ano de 2023 deve ser o da reconciliação de todos os atores políticos, a começar pelo Ba di Povo, Botche Cande, DSP, Baciro Dja, Fernando Dias os “GOLDEN BOYS” politicamente falando. O resto é acessório, pois esses Boys e que dividem o eleitorado Guineense e são fundamentais para que os Guineenses voltem a sonhar e se reconciliem.
Há-de aparecer Guineenses de boa vontade, despidos de todos os preconceitos, capazes de reconciliar politicamente estas duas personalidades políticas, porque afinal, aquilo que os une é de longe superior àquilo que os divide.
São irmãos, são arvores do mesmo tronco, daí a razão porque no próximo governo do PAI-TERRA RANKA espera-se que sejam tomadas decisões que ponham tábua rasa as sanções Imposta ao chefias militares desde golpe militar de 12 de abril.
Também se espera que essa “bagunçada”, de “girangonsada ou gringundadai, que não passa de decisão de tacho, sem nenhuma agenda precisa, termine pá uturs para bai di boleia, porque a
Governação é uma coisa séria e é incompatível com comunitaríssimos ou tabanquismos, roubalheiras, és cusas di ervas daninhas.
Este é o ano em que os Guineenses devem ter a coragem, não de fazer guerra ou entrar em ações subversivas, mas sim, olharem-se olhos nos olhos, e dizer “papo reto”, a verdade nua e crua, na observância do princípio do respeito e da civilidade e na defesa do interesse coletivo.
Por isso, time Is Money, e temos que passar para a velocidade superior.
O médico deve ser indicado a frente do Ministério da Saúde, o Agrónomo a frente do ministério da agricultura, o jurista a frente do ministério da justiça.
Veja-se por exemplo o caso da Dr. Suzi Carla Barbosa, cota soares sambu, Quem e que vai questionar -se aquelas camisa não serve? E isso que se quer, uma governação que tenha em conta a área de formação.
Há muitas formas de premiar ou recompensar o “bom serviço prestado”, outros até sujos, mas não e através de nomeações a cargos que requerem tecnicidade para a melhor compreensão da complexidade do sector.
Deixemos de premiar a mediocridade, em detrimento da meritocracia, porque é o pais que perde e não o premiado ou o premiador.
Já que só faltam um ano e meio para as próximas presidências, cada partido deve sair da sua zona de conforto para melhor se organizar e preparar se para os próximos pleitos eleitorais, porque o que assistimos na
Sequência do afastamento abusivo do qualquer candidato ou líder de uma formação política da governação não deve repetir-se, sob pena de estarmos a pôr em causa o jogo democrático.
4. - A Justiça
Esse é o sector que constitui o calcanhar de Aquiles da nossa democracia porque tem sido manipulado de todas as maneiras, e o serviço que tem prestado à sociedade se pode considerar de péssima, porquanto em várias ocasiões tem sido o centro de todos os problemas vividos ao nível político, nos últimos anos.
Os sinceros votos de um Boa presidência do general que favoreça o aproximar dos corações dos guineenses
Por: Yanicky Aerton

Sem comentários:

Enviar um comentário