sexta-feira, 7 de julho de 2023

“GUINÉ-BISSAU NÃO OBTEVE GRANDES GANHOS ECONÓMICOS NA ASSUNÇÃO DE LIDERANÇA DA CEDEAO” – diz o Economista

O Comentador permanente da Rádio Sol Mansi (RSM) para os Assuntos Económicos, José Nico Djú, afirma que a Guiné-Bissau não obteve ganhos em termos económicos na qualidade de quem dirige, por um ano, os destinos da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAAO).

A consideração de José Nico Djú foi registado, esta quinta-feira, em entrevista à RSM, para analisar os ganhos e perdas económicas da Guiné-Bissau enquanto o país que está a dirigir os destinos dos países membros desta organização sub-regional.

José Nico Djú considerou igualmente de negativo um ano de liderança da Guiné-Bissau na CEDEAO.

“Por motivos da assunção de liderança da CEDEAO assim como da instabilidade dos outros países da sub-região, mas podia ser o contrário ou grandes vantagens em termos da revolução económica na Guiné-Bissau, vai poder aumentar grandes empregos assim como a capacidade produtiva a partir do momento em que os outros países estão em constante instabilidade, mas não foi o caso, apesar de uma ligeira anotação, porque a inflação aumenta justamente no ano em que a Guiné-Bissau assumiu a liderança da CEDEAO”, afirma José Nico Djú.

O comentador da RSM para os Assuntos Economico revela ainda que a inflação aumentou no ponto inacreditável que foi a ordem de 7,8% ao contrário do ano 2021.

Nico Djú aponta a castanha de Caju como um produtos que o país podia aproveitar para obter ganhos económicos, através do bom uso da presidência da CEDEAO.

“A CEDEAO é um mercado, poderia ser uma grande vantagem para Guiné-Bissau para, do momento que assumiu esta organização, usar a sua influência para o mercado ao benefício do país, a nível de CEDEAO a Guiné-Bissau foi reconhecida como grande potencial, por isso deveria esforçar no fornecimento da castanha de Caju a nível de mercado sub-regional com melhora em relação como está ser transportada” disse José Nico Djú.

De recordar que os camponeses assim como intermediários criticaram a medida adotada pelo governo para comercializar a castanha de Caju durante estes três últimos anos, facto que levou muitos a considerem que o a ano de 2023 entra na lista de um dos piores anos da comercialização da castanha de caju do país.

Texto & Imagem: Turé da Silva/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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