sexta-feira, 21 de julho de 2023

Frente Comum: “BLOQUEIO DE SALÁRIOS DOS PROFESSORES É UM INSULTO E PERSEGUIÇÃO À CLASSE DOCENTE”.

O Porta-voz da Frente Comum, uma iniciativa sindical que integra dois sindicatos dos professores do setor do ensino público guineense (Sindeprof e Frenaprofe), Sene Djassi, disse que o bloqueio de salários dos professores é “um insulto, discriminação e perseguição à classe docente.

“É uma decisão que não existe. Cabe apenas ao ministério da educação esclarecer o seu enquadramento”, disse.

Sene Djassi falava esta quinta-feira, 20 de julho de 2023, em conferência de imprensa realizada no escritório de Júlio Mendonça, secretário-geral de uma das alas da UNTG, na qual reagiu ao comunicado do Conselho de Ministros extraordinário sobre o bloqueio de salários dos professores, sem especificar o assunto, nem esclarecer a quem deve ser bloqueado o salário na classe docente.

Sene Djassi acusou o diretor dos Recursos Humanos do ministério de educação, Moisés da Silva, de banalizar a instituição e de açambarcar quase todos os serviços daquela instituição do ensino público do país.

“O responsável por toda a bagunça no ministério é o Moisés da Silva. Criou uma situação dentro do ministério que não foi capaz de resolver e desorganizou todas as estruturas”, insistiu.

O sindicalista apelou ao futuro governo, a entrar em suas funções depois da investidura dos novos deputados eleitos nas últimas eleições legislativas de 04 de junho deste ano a ser mais flexível, dialogante e respeitador das leis, para permitir que haja estabilidade no setor da educação.

Assegurou que, enquanto organização responsável pela defesa dos trabalhadores, continuará a defender com“unhas e dentes” tudo o que tem a ver com a violação dos seus direitos e deveres e que nunca se alinhará com “decisões ilegais”.

Por: Carolina Djemé
Fotos: CD
Conosaba/odemocratagb

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