sábado, 1 de julho de 2023

A sua reputação está tornando uma lenda Djadja!

 

Costuma-se dizer que numa equipa que ganha, não se mexe. Essa máxima desportiva pode ser aplicada também na política, como também na governação, mas não na sua integralidade, isto é, mantendo todos os elementos, sobretudo quando há alternância de poder.
O balanço final ou bilam, como dizem os Franceses, que se faz em relação ao regime que foi sancionado pelos eleitores no dia 4 de Junho passado, é parcialmente satisfatório, apesar da conjuntura interna e externa desfavorável, porque tem no seu seio Guineenses que nos orgulharam com o seu desempenho.
Podemos citar neste caso a Rainha do Leste, Dra. Suzi Carla Barbosa (Djadja), eleita deputada na sequência das eleições atrás referidas, que conseguiu levar a nossa diplomacia aos patamares nunca dantes atingidos, é claro, com o apoio do Presidente da Republica, General Umaro Sissoco Embalo, que é o rosto do pais, na sua qualidade do mais alto magistrado da Nação.
A nossa Suzi, que eu conheço há dias, mais foi interessante anosa conversa e cumprimentamos, mas cujo desempenho venho seguindo desde quando desempenhava o cargo de Secretária de Estado da Cooperação Internacional, na minha perspectiva, ela devia ser a aposta no novo governo para continuar a frente da nossa diplomacia.
Os motivos são muitos, e não posso deixar de citar algumas das suas qualidades, patriota, fácil de relacionamento, humilde, respeitosa, firme na acção, descomplexada, mas sobretudo com um forte sentido de missão e de dever de servir a Republica, com a vantagem de ser uma mulher, “et pas n’importe laquelle”.
A Suzi já conquistou o mundo, e é altamente respeitada, admirada e apreciada pela comunidade internacional, devido às suas qualidades, e pode ser uma mais-valia que, se integrar o próximo governo, porque de certeza di cuma Ina sedu kil sal cu na falta na mafé.
É verdade que a Coligação PAI - TERRA RANKA ganhou as eleições, mas o grande vencedor é o povo Guineense, como bem disse o líder da Coligação e do PAIGC, Camarada Domingos Simões Pereira, esse povo que quis a mudança e sancionou o regime que governaram estes pais mais de 3 anos.
O regime foi sancionado, mas não os actores individualmente, pois uma autora esteve à altura das expectativas, tendo conseguido um desempenho de longe superior à média, isto é, excelente, facto que a torna útil nessa que esperamos venha a ser uma dinâmica “supersónica”, como a caracterizou o Presidente da Republica, no fim da sua visita à Escola Francesa “ex-Cimeira dos 5”, hoje 01 de Junho de 2023.
Não é porque a Coligação não tem quadros para assumir a nossa diplomacia, ou que a Suzi seja insubstituível, mas quanto tempo é que esse recurso humano levará para se impor, para se projectar e ser aceite como a Rainha do Leste, que se notabilizou e se tornou uma figura familiar e capaz de “arrancar montanhas” para trazer para o seu pais.
Um dos exemplos ilustrativos dessas qualidades, é a futura sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros, em construção, que pelo seu mérito pessoal conseguiu do seu homólogo Marroquino, a custo zero. É essa a diplomacia que é capaz de reposicionar a Guiné-Bissau no lugar que é seu, e voltar a gozar o prestígio dos tempos áureos, com o saudoso Victor Saúde Maria, a frente.
É do conhecimento geral que a governo é a emanação do parlamento, e a Coligação que os eleitores escolheram será aquela que o Presidente da Republica, vai certamente convidar para apresentar o seu candidato ao cargo de Primeiro-ministro, o que até pode não ser obrigatoriamente o líder, mas sim outro quadro, dos mais destacados, politica e tecnicamente. Digo isso, porque não há nenhuma disposição legal que vincule o presidente da Republica aos Estatutos dos partidos políticos nesse capítulo de nomeação do Primeiro-ministro.
Sobre esta matéria, convém referir que em nenhum dos 11 artigos (62 a 72 da CRGB) que definem as competências constitucionais do Presidente da Republica, consta a obrigatoriedade de o PR nomear o líder do partido maioritário no Parlamento ao cargo de PM. O PR nomeia e exonera o PM sim, em função dos resultados eleitorais e ouvidas as forças politicas representadas no Parlamento “al g) do art 68°., da CRGB”.
Penso que em relação a isso não há confusão, e o que tem sido feito não assenta em nenhuma legislação, mas sim, uma prática a que estamos habituados.
Se um dos slogans da Coligação e do PAIGC é “VIVA ESCOLA”, então no futuro Governo devemos poder contar com os melhores, sob pena de se cair no ridículo. Não bastante só “VIVA ESCOLA”, é preciso que os futuros servidores tenham, para além de uma solida formação académica, também tenham acumulado uma vasta experiência técnico-profissional.
Dai, a razão por de que gostaria, e, sem falar em nome desse mesmo povo e nem ser seu porta-voz, de ver a Suzi continuar a orgulhar-nos com o seu brilhante desempenho como chefe da nossa diplomacia, independentemente de militar noutro partido.
O que os Guineenses devem compreender é de que só com os melhores ovos se podem fazer bons omeletes, e este pais está cheio de bons ovos.
Que ao futuro PM seja dada carta branca para apostar na competência, e que não seja condicionado a práticas dos tempos do Nhu Ali Baba.O futuro PM vai precisar de tranquilidade, livre de pressões, para levar a bom termo a sua missão, para no fim poder dizer: mission accomplie.
Mais uma vez para os que me julgam mal. Não sou do PAIGC e muito menos do MADEM G15, apesar de em Cacheu ter apoiado com unhas e dentes o seu líder, não porque estava contra o seu rival, mas era sim uma opção livre e dentro da democracia interna do PAIGC, na altura. Sou da Frepasna, do grande e jovem líder, Dja Pulloh.
VIVA ERMONDADI!
VIVA GUINENDADI!
VIVA DEMOCRACIA!
VIVA INCLUSÃO!
VIVA GENERAL EL MOKHTAR SISSOCO EMBALO, RAÏS!
VIVA DSP!
VIVA BA DI POVO!
VIVA F. DIAS, L’ETOILE MONTANTE!
VIVA DIÁLOGO E ENTENDIMENTO!
DEUS ABENÇOE A GUINÉ-BISSAU!
Por: Yanick Aerton

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