segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Ministro dos transportes: “GUINÉ-BISSAU ESTÁ ATRASADA NA COLOCAÇÃO DO SISTEMA DE PESAGEM DOS CAMIÕES NOS POSTOS FRONTEIRIÇOS”


O ministro dos Transportes e Comunicações, Aristides Ocante da Silva, revelou esta segunda-feira, 31 de outubro de 2022, que a Guiné-Bissau tem um certo atraso em relação à colocação do sistema de pesagem eixo de camiões de peso pesado em todos os postos fronteiriços do país por onde passam camiões e outros meios de transportes de mercadoria nomeadamente, em Safim, São Domingos, Cambadju zona sul e nos Portos de Bissau.

Aristides Ocante da Silva falava na cerimónia da inauguração da nova báscula de tara para registar pesos de camiões sem carga, realizada na Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB), em Bissau, na qual disse que é uma báscula completamente nova, instalada graças a esforço do governo que financiou integralmente a sua instalação contando tirar ganhos em termos de tempo e fiabilidade de dados.

O governante informou que a nova báscula está ligada ao sistema eletrônico que lhe permite registar dados de todos os camiões que passam pelo porto de forma sincronizada. Precisando que todas as instituições que intervêm no processo de importações e exportações nomeadamente, APGB, Contribuições e Impostos, Direção Geral das Alfândegas, Conselho Nacional de Carregadores e Polícia Judiciária, terão acesso aos dados registados na báscula.

Aristides Ocante da Silva disse que a nova báscula irá permitir aos operadores económicos ganho de tempo, em longas filas que se verificavam no passado. O governante lembrou que na última reunião dos ministros dos transportes e Infraestruturas da UEMOA realizada em Lomé Togo, abordou-se a situação do regulamento 14 que permite a instalação de sistemas de pesagem para controlar cargas, peso e gabarito dos camiões, porque tem impacto negativo nas estradas.
Por seu lado, o ministro do Comércio e indústria, Abas Djaló, disse que a medida do governo em colocar a nova báscula de tara irá facilitar a vida dos exportadores na medida em que vai garantir a segurança na exportação de castanha de cajú de forma saudável e que não criará grandes custos.

Confrontado com a situação de exportação de castanha de cajú, Abas Djaló sublinhou que nos meses passados houve um abrandamento da exportação de acordo com a “filosofia dos operadores”.

“Mas isso não quer dizer que as 89 mil toneladas ainda armazenadas vão ficar no país. Serão exportadas”, assegurou, anunciando a retoma do processo de exportação ainda esta semana.

Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Conosaba/odemocratagb

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