A PAI-Terra-Ranka critica ainda o lançamento, "no espaço de uma semana", de um concurso para substituição dos atuais presidentes das CREs.
A coligação Plataforma de Aliança Inclusiva – Terra Ranka (PAI-TR) denunciou esta sexta-feira (29.08) alegadas manobras do regime e do Secretariado Executivo da Comissão Nacional de Eleições (CNE) para "preparar fraude eleitoral" nas presidenciais e legislativas de 23 de Novembro.
Em comunicado divulgado à imprensa, a coligação, principal força da oposição, acusa a CNE de ter tentado transferir presidentes das Comissões Regionais de Eleições (CRE) de uma região para outra, "em violação do princípio da inamovibilidade previsto na lei".
A PAI-TR critica ainda o lançamento, "no espaço de uma semana", de um concurso para substituição dos atuais presidentes das CRE, com um prazo de candidaturas entre 21 de Agosto e 01 de Setembro.
A coligação sublinha que o Secretariado Executivo da CNE se encontra "caduco" desde maio de 2022" e, considera "estranho e incompreensível" que se aceite a substituição dos presidentes das CRE devido à alegada caducidade dos seus mandatos, ignorando que o próprio órgão da CNE está na mesma situação e "incompleto".
Perante este cenário, a PAI-TR decidiu denunciar as alegadas manobras junto da comunidade nacional e internacional, condenar "todas as tentativas de adulterar a vontade popular" e exigir a "imediata anulação" do concurso para as CRE.
A coligação apelou também à presença de observadores internacionais em todas as fases do processo eleitoral e encorajou a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) a acompanhar de perto o processo.
O documento, assinado pela Coordenação da PAI-TR, conclui que quaisquer consequências derivadas de alegadas fraudes serão da "inteira responsabilidade do atual regime".
29 agosto 2025, 14:08

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