O técnico guineense Baciro Candé voltou a mostrar por que motivo é um nome maior do futebol africano. Ao comando do Costa do Sol, guiou a sua equipa a uma vitória preciosa por 1-0 frente ao Ferroviário de Lichinga, até então invicto no Moçambola.
Com esta segunda vitória consecutiva, depois do triunfo sobre o Ferroviário de Maputo pelo mesmo resultado , o Costa do Sol evidencia solidez defensiva, disciplina tática e uma identidade clara: marcas registadas da filosofia de Candé.
O sucesso do treinador não surge por acaso. Candé é um verdadeiro embaixador do futebol guineense, carregando no currículo a façanha de ter conduzido os Djurtus a quatro participações consecutivas na Taça das Nações Africanas (CAN), em 2017, 2019, 2021 e 2023. Um feito histórico que colocou a Guiné-Bissau no mapa do futebol continental.
Agora, em Moçambique, repete a fórmula que o consagrou: construir equipas competitivas, organizadas e com fome de vitória. A cada jornada, o Costa do Sol começa a refletir o rigor e a paixão de um treinador que respira futebol e que continua a provar, dentro e fora do seu país, que é um mestre no banco de suplentes.
Candé, mais do que treinador, tornou-se sinónimo de resiliência, competência e visão de jogo qualidades que, mais uma vez, brilham no relvado moçambicano.
RTB/Mídia da Africa
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