sábado, 2 de novembro de 2024

Missão do FMI: “GUINÉ-BISSAU PODERÁ BENEFICIAR DE UM DESEMBOLSO DE 7 MILHÕES DE DÓLARES”


O Chefe da Missão do Fundo Monetário Internacional (FMI), Niko Hob Dari, afirmou esta sexta-feira, 01 de novembro de 2024, que o Guiné-Bissau poderá beneficiar de um desembolso financeiro de 7 milhões de dólares do Fundo Monetário Internacional (FMI), se a avaliação de Facilidade de Crédito Alargado for concluída e aprovada pelo Conselho de Administração do FMI em dezembro.

Lembrou que a avaliação será acompanhada de apoio por parte dos parceiros tradicionais, adiantando que o processo terá o envolvimento de instituições internacionais, neste caso, o Banco Mundial (BM).

Anunciou, neste particular, que o BM é que irá dar continuidade às discussões e negociações com o país, com vista ao providenciamento de mais apoio orçamental necessário para que a Guiné-Bissau possa realizar despesas criticas em vários setores, nomeadamente saúde, educação, apoio social, continuidade das reformas criticas no setor da energia que já começaram a produzir frutos catalisadores de envolvimento dos parceiros como a União Europeia para continuar a fazer investimento necessário no desenvolvimento da estrutura da rede rodoviária que é essencial para o crescimento económico do país.

Niko Hob Dari falava aos jornalistas, à saída da audiência com chefe de Estado, Umaro Sissoco, realizada no Palácio da República, na qual disse que a reunião com o Presidente da República e o ministro das Finanças foi bastante produtiva e que o dia de hoje marca o início da missão, no âmbito da sétima avaliação da Facilidade de Crédito Alargado.

O responsável informou que a expectativa da organização financeira internacional é de dar inicio às reuniões com as autoridades nacionais e na próxima semana, no final da visita, poder chegar a um acordo e finalizar a avaliação que será submetida à apreciação do Conselho de Administração do FMI, em dezembro deste ano .

“Assim que for concluída e aprovada a avaliação, permitirá eventualmente um desembolso adicional para a Guiné-Bissau e ao mesmo tempo mobilizar o apoio orçamental dos restantes parceiros e doadores do país”, assegurou.

Por: Aguinaldo Ampa
Conosaba/Lusa

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