O ministro do interior venezuelano negou que o avião apreendido na Guiné-Bissau com 2,6 toneladas de cocaína a bordo tenha vindo da Venezuela.
"Aquele avião nunca tocou solo venezuelano" disse Diosdado Cabello, depois de uma audiência presente em um evento governamental na quarta-feira.
A polícia judiciária da Guiné-Bissau disse que a apreensão de cocaína no sábado (07 de setembro) foi realizada em estreita cooperação com a Agência Antidrogas dos EUA e o Centro de Análise e Operações Marítimas–Narcóticos, uma organização europeia.
A tripulação de cinco pessoas, que incluía dois cidadãos mexicanos, bem como cidadãos da Colômbia, Equador e Brasil, foi presa, incluindo o piloto.
Os primeiros relatos da mídia citaram uma fonte de segurança dizendo que o avião era do México.
O ministro do Interior da Venezuela disse que seu país "não produz drogas" e que o maior consumidor de drogas do mundo era o império norte-americano, provavelmente se referindo aos EUA.
A Guiné-Bissau em particular é conhecida como uma rota preferida para cartéis internacionais de drogas. Em março, o filho do ex-presidente do país, Malam Bacai Sanha, foi condenado a mais de seis anos de prisão por um tribunal dos EUA que o considera líder de uma rede internacional de tráfico de heroína.
Dois anos atrás, o líder da Guiné-Bissau acusou um barão das drogas condenado de estar por trás de um golpe fracassado contra ele.
A África Ocidental se tornou um centro de drogas da América Latina e do Sudoeste Asiático destinadas à Europa, de acordo com um relatório da ONU divulgado este ano.
Por: Africanews com Rádio Capital Fm
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