O presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Cipriano Cassamá, afirmou esta sexta-feira, 16 de junho de 2023, que ninguém pode matá-lo politicamente na Guiné-Bissau e vai continuar a fazer política na sua base e a nível nacional.
Cipriano Cassamá avisou que estará à disposição de todos aqueles que queiram a sua colaboração, enquanto homem do diálogo e de paz, de acordo com a experiência política acumulada desde 1973.
O presidente da ANP falava aos jornalistas, à saída do encontro com Chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, com quem disse ter partilhado o teor da reunião que manteve com a direção da Comissão Nacional de Eleições (CNE, no quadro do processo eleitoral e dos resultados definitivos anunciados ontem, quinta-feira, 15 de junho.
“Fomos os primeiros estudantes que fizeram a manifestação quando Amílcar Cabral foi assassinado a 20 de janeiro de 1973, daí conheci o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). A minha experiência política diz algo e estarei à disposição de todos aqueles que queiram a minha colaboração. Sou um homem de diálogo, de paz e penso que o novo presidente do Parlamento terá a minha colaboração efetiva e total, caso pretenda tê-la”, sublinhou.
O líder do Parlamento guineense assegurou que o escrutínio de 04 de junho correu de forma cívica, regular, responsável e credível e que nos diferentes pronunciamentos, todos os partidos aceitaram os resultados
Cipriano Cassamá disse que a ANP estará à espera que a publicação dos resultados eleitorais no boletim oficial seja feita, através da INACEP para que possa marcar outra reunião com a CNE para a tomada de posse dos novos deputados da nação.
Cipriano Cassamá disse ter reformulado o convite ao Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, para inaugurar o novo plenário da Assembleia Nacional Popular recentemente reabilitado.
“Em breve viajarei para Malabo a fim de fazer passassão, enquanto presidente da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP), cargo que será assumido, depois de mim, pela senadora da Guiné Equatorial.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Conosaba/odemocratagb
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