KUMUS – A PONTE ATÉ NÓS MESMOS
Estórias e sonhos em duas vidas paralelas
Um romance de Domingos Simões Pereira
15 ABRIL 2023 | 16H00
HOTEL RADISSON BLU
Sala Miguel Ângelo: Piso -1
Av. Marechal Craveiro Lopes, 390, 1749-009 Lisboa
O autor, Domingos Simões Pereira, e a Nimba Edições convidam para a apresentação do livro «KUMUS – A PONTE ATÉ NÓS MESMOS - Estórias e sonhos em duas vidas paralelas».
Contamos com a sua presença!
A entrada é livre.
Sinopse:
«KUMUS – A PONTE ATÉ NÓS MESMOS - Estórias e sonhos em duas vidas paralelas». (…) Esta é uma obra que se forja em formato de um romance de aventura, mas que se inspira parcialmente a partir de uma realidade concreta, em parte descrita, mas sobretudo capturada dos momentos de ligação à terra e aos contemporâneos, com a família e os amigos. Mas é também feita do afastamento dessa realidade e do vaguear por destinos improváveis que os novos tempos tornaram possíveis, em que a imaginação e os sonhos ultrapassam a realidade. A ação se desenrola a partir de um período, quase uma década antes da chegada dos personagens a esta existência e, aceitando as limitações dos registos anteriores escritos, tenta dar vida a essa imaginação, em forma de ficção e do seu imaginário. Homi e Kambanó são nomes escolhidos para dois rapazes que viveram existências paralelas e cujas vidas tanto se cruzam como se distanciam em momentos vários do seu percurso. Podiam ser nomes de quaisquer outros adolescentes desse período, dessa época e de qualquer coordenada dessa geografia limitada do triângulo Guiné. Assumido como um romance de aventura, que se inspira em experiências reais, vividas por dois jovens que transitam do campo para a cidade e que aproveitam as ondas da liberdade e independência para conseguirem saltos que os progenitores nunca puderam sequer imaginar. Termina, contudo, numa projeção do sonho e daquilo que é possível alcançar quando a alma não é pequena, quando não falta vontade de triunfar e se faz essa vontade acompanhar-se de coragem para arriscar e inovar, e empenho em triunfar. Em muitas passagens, este romance é um tributo e uma homenagem a muitas personalidades que viveram nos lugares e tempos por onde transitaram os dois jovens, Kambanó e Homi, podendo permitir o seu reconhecimento, com base nas memórias guardadas pelo autor. (…)
Sobre o autor:
Domingos Simões Pereira, aliás Matchu, foi gerado pela união de António Simões Pereira com Vitoriana Monteiro, na quinta de Farandinto, proximidades de Brikama, à meia distância entre Djumbembe e Canjambari. Nasceu em Farim, Kumus-Dindim-Banko de seu nome original e, foi o último de cinco irmãos, sendo os primeiros, Bartolomeu, Tiago, Camilo e Dionísio. O pai foi preso pela PIDE-DGS por se atrasar no cumprimento da ordem de abandono da propriedade, o que ditou que Domingos fosse confiado ao tio e professor Domingos Mendonça em Cacheu, aonde cumpriu toda a instrução primária e obteve uma educação de forte pendor cristão. Os primórdios da independência coincidiram com a sua chegada a Bissau. Residiu inicialmente em Missirá, no beco de Gã-Montero, e depois em Belém, no Gã-Fernandes, local que terá influenciado muito o seu carácter, de luta e persistente defesa das suas convicções e crenças.
Regressou pela primeira vez à terra natal quando já estava a terminar o liceu, e viu-se fascinado por todo o ambiente envolvente, que girava à volta da igreja católica, mas era de pluralidade e multiculturalidade, sobretudo de muita proximidade e interação com os colegas e amigos maioritariamente islâmicos. Sentiu-se bem integrado e desenvolveu um sentimento de grande pertença a essa realidade que não mais deixou de amar e promover, passando a ser o destino preferido de todas as suas férias e das maiores celebrações, mesmo quando residindo no estrangeiro.
Estudou Engenharia Civil e Industrial na Ucrânia da Ex-URSS e mais tarde completou o mestrado na mesma ciência técnica em Fresno, nos EUA, o que fez seguir de formações complementares em França e de novo nos EUA. Mais recentemente tem-se dedicado à Ciência Política e concluiu o doutoramento na Universidade Católica Portuguesa.
Esta é a sua primeira obra literária, mesmo se já conta com dezenas de artigos em várias revistas de especialidade, incluindo a sua tese de mestrado, múltiplas brochuras técnicas e políticas e várias coautorias em livros, jornais e revistas. Domingos Simões Pereira desempenhou várias funções governativas incluindo a de Primeiro-ministro; trabalhou para projetos financiados pelo Banco Mundial e a União Europeia e foi Secretário Executivo da CPLP durante dois mandatos.
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