sábado, 11 de junho de 2022

DR. BACIRO DJA, LÍDER DO FRENTE PARA A SALVAÇÃO NACIONAL (FREPASNA) DISSE QUE, A RECONDUÇÃO DO PRIMEIRO-MINISTRO ENG. NUNO GOMES NABIAM E VICE-PRIMEIRO-MINISTRO SOARES SAMBU, "É INCONSTITUCIONAL"

Líder de FREPASNA Baciro Dja reagi aos últimos acontecimentos políticos

“SE TODAS AS REGRAS NÃO FOREM OBSERVADAS ESTAMOS A PERCORRER PARA UMA ELEIÇÃO OBSCURA”, alerta Baciro Djá

O líder do Frente Para a Salvação Nacional (FREPASNA), Baciro Djá, alerta que a Guiné-Bissau corre riscos de lidar com novos problemas caso as regras não forem cumpridas as regras durante o processo eleitoral marcado para 18 de Dezembro.

A chamada de atenção aconteceu, hoje, durante a conferência de imprensa realizada na sua residência que tem como objetivo de avaliar a situação política e económica do país.

Baciro Dja justifica a posição com o fato do ministro do interior do atual governo é líder de uma formação política e poderá não haver transparência no processo eleitoral. Ele aconselha o chefe de Estado a reconsiderar a sua posição e sobretudo criar um ambiente de confiança entre atores políticos.

“Se todas as regras não forem observadas estamos a percorrer para uma eleição obscura que posteriormente poderá trazer conflito no país”, alertou o líder Frente Patriótico para a Salvação Nacional.

Em relação aos novos factos, sobretudo com exonerações dos três ministros, este político disse que não houve diálogo sério e interesses políticos não foram respeitados.

“Certeza absoluta, o diálogo não foi observado neste caso ao mais alto nível e interesses políticos partidários também não foram levados em conta porque dissolver a ANP e criar um governo da iniciativa presidencial com partidos com acento parlamentar é contraditório”, observou Baciro Dja.

Questionado se a FREPASNA concorrerá às eleições legislativas antecipadas marcadas para 18 de dezembro, Baciro Dja disse que o PR deveria ponderar sobre esta questão uma vez que o conflito eleitoral tem causado vários problemas nos países africanos.

“O presidente da República deveria ponderar sobre esta posição porque conflito eleitoral é evidente em vários países africanos que não termina bem, por isso o PAIGC deve assumir a sua responsabilidade porque concorrer as eleições nesta condição não vai criar ambiente de paz e nem da estabilidade”, acrescentou Dja.

Contudo os acontecimentos políticos o líder Frente Patriótico para a Salvação Nacional considera também de inconstitucional o decreto que criou o governo da iniciativa presidencial liderado por Nuno Gomes Nabian.

Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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