O Fórum de Partidos, Personalidades e Movimentos Contra a Tentativa de Golpe de Estado de 1 de fevereiro insurgiu-se contra o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que se posicionou ontem contra o envio de forças da CEDEAO ao país.
O Fórum que integra MADEM G-15, PRS, APU-PDGB, PND, RGB-Movimento Bafáta e PJRT-PFD, acusou o PAIGC de ser a entidade que mais defendia a presença dos militares da Comunidade Económica do Estados da África Ocidental na Guiné-Bissau
No comunicado lido por Victor Pereira, porta-voz do Fórum, esta quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022, o grupo disseram que o PAIGC está a criar pretextos e a dizer que está a ser proibido de realizar as suas atividades políticas, devido ao cumprimento das medidas sanitárias no país.
“O cumprimento das medidas de prevenção adiou, por diversas vezes, o VIº congresso do PRS, mas o PAIGC está a escudar-se na vitimização de que está a ser impedido de realizar as suas atividades políticas”, sustenta o comunicado.
O Fórum fez lembrar que o líder do PAIGC chegou a ter, a seu dispor, uma guarda constituída apenas por Forças da CEDEAO.
O Fórum condenou as ações de um grupo de homens armados que atacou o Palácio de governo, quando decorria o Conselho de Ministros extraordinário, com o Presidente da República e vários membros do governo na sala de reuniões.
O Fórum alertou que não vai tolerar nem concordar com atos que desestabilizem a paz social na Guiné-Bissau.
Em resposta aos jornalistas, Lassana Fati, presidente em exercício do PRS, esclareceu que o propósito do Fórum sobre as Forças de CEDEAO deve seguir os parâmetros legais para a eventual vinda da segurança.
O também um dos vice-presidentes do PRS disse que o comunicado posto a circular em nome do partido, não é da autoria da direção dos renovadores.
“Não é da nossa autoria. Sou o presidente em exercício do PRS e só responderei por documentos assinados com o carimbo da direção do partido”, salientou.
Por: Djamila da Silva
Foto: D. S
Conosaba/odemocratagb
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