Artigo
Nº cinco (5) é um feitiço contra o feiticeiro
No artigo
nº 4 - Usei imagens dos nossos
investimentos em Pelundo no ano lectivo 1999/2000, titulo - Bofetadas aos
nossos políticos, sem mãos e este Nº 5 aos companheiros (as) da luta dirigentes
associativos, temos que passar falar menos e fazer mais – mostrar os nossos
trabalhos.
Esse projecto nas áreas chave da sociedade, são
investimentos com os retornos garantidos cem (100%) - Custou a nossa
instituição - duzentos setenta e nove mil e quatrocentos e quarente seis euros
e setenta e seis cêntimos (€ 246.446,76) – sessata por centos (60%) veios do
Fundo Social Europeu em Bruxelas e quarenta por centos (40%) do estado
português.
Beneficiou
quinze (15) - Jovens no curso de
instalação de operação de sistema informática, além de certificado do curso,
têm equivalências do nono (9º) de escolaridade e ainda por cima a bolsa com o
vencimento do salário mínimo nacional, subsídio de refeições e do passe tudo
paga.
Porquê
que o mundo está assim hoje em particular a África?Temos cada vez mais pessoas, sem responsabilidades, sem sentido de
estado, sem formação específico, desqualificados e estão a comandar nos -
Aparelhos do estado, estão em frente da sociedade ou das instituições.
Responsabilidade – Pessoas que ocupam altos cargos na governação do um país ou de estado
de direito – Deviam fazer possível de usar mais atitudes e evitar
comportamentos gratuitas, grátis, impróprios na praça público dos assuntos do
estado – Pôr assuntos ou problemas na sede própria ou quem de direitos, para
poderem ser tratadas na base legal e política.
Assim evitam-se banalização dos assuntos sérios do
estado na praça pública e baixa-se também tensão entre instituições ou os
órgãos do estado e da confiança aos cidadãos e cidadãs.
Ocidente
ou o Velho Continente - Imiscuem-se nos assuntos
internos dos países fracos em particular nos países africanos e esquecem-se que
os africanos já conquistaram as suas independências – o que deviam fazer era
ajudar africanos resolverem os seus diferendos e fazem ao contrário.
O que é
que Eles fazem? Criam-nos problemas, todos
os nossos problemas são criadas pelo Ocidente – Países ditos desenvolvidos é
Eles é que nos impedem concórdia nacional, unidade e desenvolvimentos.
Com cumplicidade de Jaulas de ferro instalados nos
nossos países. Mauspolíticos e nomeiam os seus representantes
para enganar alguns dos nossos políticos dão-lhes dinheiro e muito dinheiro das
nossas receitas e dos nossos recursos e vem investir aqui na Europa
e deixam o povo ou sociedade e o país pobre nas misérias - Políticos europeus
enganam-nos e os maus políticos africanos apoiam para poderem sacar os nossos
recursos e as receitas, mas enganam-lhe com a falsidade - democracia, liberdade
e direitos.
Se é verdade ou não, se é. É muito e muito grave?Representante duma organização, de uma instituição ou de um país
encomendar uma sondagem no país livre com dificuldades como a GB paralisado a
quase três anos, uma legislatura anulada, devido desatendimentos dos políticos
– Comunidade internacional, duas têm que escolher uma ajudam ou deixam-nos, mas
não podem e nem devem imiscuir na política interna do país.
O
porta-voz do PRS Vitor Pereira - Acusou um
Representante duma organização encomendar uma sondagem? Porquê? E para quê?
Para benefiar a quem? É inaceitável deixam-nos livre ou ajudam-nos?!
Confusões - Nós não queremos mais problemas e nem queremos a democracia, liberdade
e direitos dos países como – Iraque, Líbia, Síria, Sudão do sul, República
Democrática de Congo, República Centro Africano, Iémen e nem da Bósnia e
Herzegovina etc. – Nada desses Democracia, Liberdade e Direitos queremos – Não
temos problemas vão lá e vê, não há problemas, estão-nos a criar problemas sem
necessidades – Guineenses temos que tomar muito cuidado, somos povos pacífico,
temos boa gente, alguns políticos estão-nos criar problemas e temos que tomar
muito cuidado com mudanças de opinião a comunidade internacional acompanham os
nossos comportamentos e atitudes as nossas mudanças constante de opinião é o
que estão-nos prejudicar e falta de confiança também – São os factores que nos
prejudicam. Se queremos fechamos os olhos e abrir (Entre Nós) os nossos
problemas fica automaticamente resolvidos e acrescento – Sem mediadores
externos.
Aqui no
Ocidente ou Velho Continente é ao contrário – Liberdade é igual a responsabilidade – Direitos
sem deveres aqui não há, esmagadores maiorias cumprem e cobrem os outros – Democracia
que se fala com boca cheio vamos levá-lo para fazer – Compras nos supermercados
e nas lojas? Pagar as nossas contas? Pedir financiamentos nas instituições
financeiras (Bancos)? Nunca vi e vivo aqui em Portugal a 35 anos, mas já foi a
Terra Pelundo - GB 12 vezes e tenho aqui a minha família, 4 dos meus 5 filhos
já la foram mantar saudades e a minha patroa(mulher) também já lá foi 4 vezes –
Portugal, Vivo aqui Suíça, Espanha e Françaconheço e já passei
alguns fins-de-semana na Itália e Alemanha quando estava trabalhar na Suíça.
Esse
Democracia, Liberdade e Direitos- que nos
falam, não é bem assim, aqui há limites que ninguém pode ultrapassar –
Constituição, as leis e estatutos da sociedade civil, dos partidos e movimentos
políticos estão em cima das pessoas e pessoas aqui trabalham, cumprem as suas
obrigações e respeitam as hierarquias - Aí de quem, não cumprir e não
respeitar?
O que
fazer na África? Todos nós levantar e dizer basta com B grande.
Dicas - Temos que defender, associativismo viva e cidadania ativa – A luta
devia ser a nossa vida – Lutar contra a desigualdade social, defender
pluralismo na educação, na cultura, na economia, e nas médias e temos que estar
a favor da democratização do estado de direito, por vias dos valores
Republicanos, todos os cidadãos deviam participar duma forma independente a
transição do estado de direito e não admitir – Condições ilegais sem
habilitações, manobras perigosas, manipulações de opinião pública, tráfico de
influência, corrupção etc. É aqui que está os resultados ou vem todos os males.
Todos Nós
devemos promover, defender, convivências e resoluções pacífica de qualquer que
seja diferendo ou problemas - tudo deviam ser resolvidos por meios de diálogo -
Quem não vive para servir, não serve para viver – Não devemos limitar fazer só
as nossas partes, mas sim incentivar a cada um de nós fazer as suas segundo as
suas possibilidades – Homem deve ter princípio e saber viver um
dia de cada vez – Um bom chefe de família, um bom líder, o um bom chefe de
estado duma nação - Se for preciso dão ou dá a sua vida para salvar a - Família,
instituição ou a nação – Se esticarmos a corda até ao limite máximo Ela parte. Onde?
Nas partes mais fracas, um bom entendedor maias palavras chega (Quero eu dizer
quem paga tudo é o Povo Eles não).
Pessoas
más não deviam ter nascidos, nasceram, então temos que viver e conviver com
eles, o que é que a sociedade pode fazer, boa pergunte? Pessoalmente não sei
responder.
O
feitis contra os feiticeiros – No artigo
Nº 4 falei em 45 formações políticas no nosso país RGB que tem um pouco menos
dois milhões de habitantes e cerca de oitocentos mil (800.000) eleitores, mais
ou menos. No artigo Nº 5 vou falar de Nós aqui em Portugal, também não estamos
a dar exemplos – Sasseta e cinco (65) Associações que registei na Comissão Instaladora,
quando estava preparar projecto da Federação das Associações Guineense em
Portugal e levou mais de que dez (10), mas o projecto de Federação foi
concretizadas e hoje temos a Federação graça a minha capacidade de diálogo,
paciência, determinação, saber ouvir os outros, contar com todos, reconhecer as
pessoas e teve muita sorte, porque tinha muita gente ao meu lada como eu, ou muito mais em todo
sentido, costumo dizer Eu - Sem os Outros não somos
nada, onde acaba a nossa é ali que começa dos outros – Destaco empenho de
alguns dirigentes associativo e muita gente que não pertenciam nenhuma
Associação, mas deram as suas contribuições valiosas na concretização do
projecto de Federação que temos hoje e está trabalhar a meia gás – Vou
agradecer aqui publicamente os que Me ou Nos
ajudaram logo a cabeça.
DrDimirCoutinho
Sampa – Jurista guineense o arquitecto do nosso estatutos,
toda comunidade guineense deve-lhe e merecia um convite especial na tomada de
posse dos órgãos sociais da Federação “Nós Guineenses não merecemos nada não
sabemos reconhecer e nem agradecer Ele merecia um convite, porque a sua
presença era importante ou indispensável”- Sem esquecer
as contribuições e disponibilidades de muita gente destacam-se – Dr. Afonso
Gomes (Empresário), Eng. João Adriano Conduto Júnior, Eng. Quintino BleteMerik
e Dr. Augusto Mendes Pereira os quatro (4) primeiros são (Sócios honorários de
ANPRP - Associação de Pelundo em Portugal), temos outras personalidades
guineenses que deram também as contribuições e apoio moral e tinham-me
garantido para contar com Eles (as) no projecto destacam-se -
Professor Doutor TchernoDjaló, Dr. Antero Binhã, Professor Doutor AldjeBaldé,
Dr. Silvestre Alves, Professor Doutor Julião Sousa, Dr. Augusto Gomes, Dr.
Eduardo Fernandes – Comentador política de RDP – África, Arquitectos João Carlos
Barros e Hernani A. Herbert – ambos guineenses que tinham disponibilizados
assim que aprovarmos a versão final dos estatutos e concretizarmos o projecto
de Federação entregar o objecto social, para fazerem o logótipo da Federação
com custos zero (0) era contribuições que iam dar no nosso projecto, a
disponibilização de toda essa gente oupersonalidades, foram tudo por água de
facalhão - Coisas boas são para partilhar, mas os guineenses não sabem.
A nossa
moda Guineenses - É por isso país está
assim ora em cima ora em baixo - Assim que o estatuto ou versão final do
estatutos foram aprovados, com aquele movimento, participação e vontade de toda
gente, começou-se os movimentos e pedi a calma porque, queria contar com todas
- Personalidades, toda essa gente contactadas e mencionados (as) em cima e mais
alguns que não foram mencionadas os seus nomes - todos tinham mostrado intenção
de dar as suas contribuições – colaborar, ajudar na elaboração, defesa, gestão
dos projectos, projecção da nossa imagem e do nosso país RGB, que bem merece ou
(mostra o mundo outro lado da socirdade).
O projectos era ambicioso, importante e era para
contar com toda gente objectivo - Integração da nosso comunidade para podermos
fazer mais e melhor e dar as nossas contribuições para desenvolvimento do nosso
país (RGB) Pessoalmente não tinha nenhuma dúvida e tinha avisado a todos que
temos que abrir e contar com todos, ninguém mas ninguém tem ou tinha o lugar
garantido, e nem ninguém tem o lugar cativo, incluindo Eu - Como
Presidente de subcomissão três (3), o mentor do
projecto ou da ideia a mais de que dez (10) anos e não desisti, entendi,
desistir de um sonho de um pensamento positivo e de um projecto com viabilidade
económica é o sinal de fraqueza, de falta de capacidade ou de colaboração e não
sou.
Os nossos hábitos Guineenses - Grupinhos de pessoas
deram-me as voltas e foram buscar o meu grande amigo o Dr. Augusto Mânsou - Para liderar Federação, logo taparam-me a boca e ataram-me as mãos –
Para mim a amigo é amigo e é para toda vida, inimigo faz sempre possível de não
ter e não tenho – faço sempre possível de ter boas relações com toda gente e
tenho.
É a sorte e
ter sorte é ter mais trabalho para fazer, temos que pôr nas nossas cabeças Eu- Sem os outros não somos nada - costumo dizer nós guineenses somos
poucos se juntarmos o somatório seria maior e a força aumenta cem por centos
(100%). Mas Nós Guineenses não sabemos aproveitar.
O que
fazer, com animais ferozes soltos? Pessoalmente não sei.
Quando fui eleito outra vez, numa das reunião na
Associação Guineense de Solidariedade Social (AGUINENSO) pelas Associações
Guineense como o Presidente de Subcomissão três (3), já havia duas (2)
subcomissões e até Dr. Augusto Mânsoa não estava presente naquela reunião, como é de conhecimento de todos ele
é médico de formação e de profissão e tinha serviço naquele dia e trabalha fora
de Lisboa - Eu é que
reconheci a sua capacidade e disponibilidade pedi aos presentes para Ele
fazer parte da minha Comissão, antes tinha-lhe telefonado, propus e aceitou e
deu grande contribuição na discussão do prejeto na Comissão.
Ditado popular disse - o pobre quando a sêmola é
grande desconfia, mas eu não desconfiava Dele e nem esperava também que ia fazer o que fez.
Tinha dito a todos que não precisava de Federação
para nada, quero é dar as minhas contribuições e termos a nossa comunidade aqui
bem organizada, falar numa só voz, para podermos ter mais força, ajudar a
integração da nossa comunidade que significa, que cada um individualmente e
colectivamente compensar as nossas faltas na nossa terra (Guiné –
Bissau).
Muito - Mas muitos aqui criticam, os nossos políticos e não têm legitimidades
para fazer criticas, muitos são contribuintes limpos de atual situação que o
país atravessa ou vive e muitos têm as razões que sobram para criticar em voz
alta e em bom-tom os nossos políticos, porque são contribuintes limpos cá e lá.
Registei
65 Associações - Mas na Altura tínhamos
mais de que cem (100) no universo de mais ou menos de vinte cinco mil (25.000)
guineenses a viver em Portugal esses Associações registadas muitos não têm
quase sócios e nem os órgãos sociais eleitos e alguns nem tinham escritura
pública feita. Que significa nem tinham as contas bancárias nas instituições
financeiras (Bancos).
Estatutos – Tal como estava feita, discutidos e aprovadas – Muitas Associações iam
ficar fora no princípio, porque não iam reunir os requisitos exigidos e cumprir
as suas obrigações a nossa moda Guineense - Tudo no mesmo saco - legal ou
ilegal, cumprir ou não cumprir.
Uma Associação de solidariedade social sem fins
lucrativos, os sócios devia assegurar o funcionamento normal da instituição –
caso contrário não são Associações de solidariedade social é - Uma coisa
qualquer.
Dirigentes associativos devem ajudar os e as jovens
recém formados (as) na nossa áreas de intervenção que querem profundar ou fazer
– especialização, mestrado e doutoramento Eles (as), no futuro podem vir
ajudar, projectar as nossas imagens, ajudar-nos até colaborar com algumas
Associações em alguns projetos - Pessoalmente tem colaborado e ajudado nas
medidas possíveis segundo as minhas possibilidades todos os pedidos nesse
sentido. Perdi os números das ajudas que dei e vou continuar a dar.
Temos que tomar cuidado com jovens malandros recém
formados (as) que ainda não trabalharam, só acabaram liciatura e já querem ser
– Presidentes, conselheiros, directores, embaixadores, secretários de estado,
ministros, primeiros-ministros e até Presidente da República – Caros gosto
muito de vocês, mas têm que ir primeiro trabalhar, deixem política social,
partidárias e aproveitamentos das oportunidades – Têm que trabalhar pagar o
nosso dinheiro ou os nossos investimentos que que fizemos nas vossas formação.
Chegou a ora de acabar com dirigentes associativos
que não dizem a verdade, não preocupam com os seus associados e famílias
carenciadas – solidariedade valem mais de aquilo que pensamos e falamos com a
boca cheia.
Que raios
dos (as) dirigentes associativos são estes no mundo de hoje e no estado de
direito e no pleno Século XXI
Uso as minhas faculdades os três últimos anos 2014 á
2017, nunca tem passado pela minha cabeça voltar estar mais a frente da nossa
Associação a pedido dos sócios de ANPRP aceitei e - Voltei a candidatei e fui
novamente eleito por unanimidade Presidente da Direção onze (11) anos depois de
ter deixado aquele carga, pacificamente com boa saúde em termos humanos, financeiras
e várias parceiros - No mesmo ano 2014, fui indica e eleito pelas Associações
Reconhecidas Representatividade como Representante da Comunidade Guineense
junto ACMP – Alto Comissariado para as Migrações em Portugal e 2017/2021
Continuei como um dos representante da Comunidade nesse Órgão Como tinha já
dito vou usar as minhas faculdades para fazer algumas perguntas aos dirigentes
associativos.
Vamos
as quatro (4) perguntas e as respostas- 1º Pergunta
- Associações que não estão legais no estado de direito, pode fixar e cobrar
quotas aos associados? 2º Pergunta Pode pedir apoio ao estado? 3º
Pergunto - Pode elaborar projectos e apresentar as instituições? 4º
e a última Pergunta - Podem abrir as contas bancárias nos bancos com o
nome de Associação? Respostas - Aqui em Portugal uma Associação
ilegal não pode. Não pode e nem o estado o reconhece, e nem apoia – Está ser
desviadas os objectivos gerais das Associações de solidariedade social sem fins
lucrativos, todos Nós a Sociedade
ou melhor autoridades competentes que cuidem e estejam atentos com manobras de
algumas pessoas.
Sei, conheço e reconheço muitos dirigentes
associativos espalhados um pouco por todo território nacional, que trabalham e
ajudam pessoas para resolverem os seus problemas, mas alguns é só fazem
manipulações e aproveitam a fragilidade dos imigrantes e ganham com isso – Nós
todos temos que abrir bem os nossos olhos e estar atento e começar chamar
coisas por nomes.
Malam Gomes
______________________
Contatos: tel. Casa
2144411163 Tlm. 966927772 Serv. 218152630 Emails: m.gomes56.rgb@sapo.pt ou pelundo2014@gmail.com
Entrevista
com professor Doutor Carlos Lopes.
Devemos estar atento, hoje estamos no mundo sem
fronteiras, ontem quem tem informações tinha o poder nas nossas mãos, hoje já
não bom assim – tudo e todos nos nossos olhos e nas nossas mãos e em tempos
reais – o que me preocupa, como é possível com tantas informações disponível
ter ainda muita gente no nosso mundo ignorante, que ainda aceitam tudo mais
alguma coisa.
Vou
repisar as notícias vinda ao pública, as doces boas é para repetir Revejam,
lêem e analisem bem o que diz o economista guineense Professor Doutor Carlos
Lopes na RTP Internacional – Olhar o Mundo “pessoalmente estou totalmente de
concordo com opinião do guineense uma das personalidades mais bem cotadas no
mundo.”
África, e o que se verifica é exatamente
o contrário"
África quer falar a uma só voz com a
Europa na negociação de acordos, quando o saldo negativo - para os africanos
das trocas comerciais entre os dois continentes é quase o triplo da ajuda
global anual europeia ao continente vizinho. Objetivo confiado ao recém-eleito
Alto Representante da União Africana para as negociações com a Europa, o
economista guineense Professor Doutor Carlos Lopes.
Em entrevista exclusiva ao programa de
relações internacionais da RTP Olhar o Mundo, o professor da Universidade da
Cidade do Cabo destaca que "a Europa tem estado a discutir muitas questões
africanas - nomeadamente relacionadas com as migrações - sem necessariamente
consultar os africanos e isso tem de mudar um pouco de rumo" Diz o economista guineense
"Nos últimos três anos estivemos a
assinar vários acordos de parceria económica com a Europa, com o objetivo de
favorecer África, e o que se verifica é exatamente o contrário", denunciou
o antigo Subsecretário-geral e Diretor executivo do Instituto para Formação e
Pesquisa da ONU.
"Passámos de uma situação
superavitária para um deficit relativamente grande. A perda para o continente
africano anda à volta dos 60 mil milhões de dólares", reforçou Carlos
Lopes.
"E se compararmos isso com a ajuda
que África recebe da Europa, que são cerca de 21 mil milhões de dólares por
ano, é fácil de fazer as contas e".
"Ter
uma certa coerência"
Questionado pela RTP sobre qual será a
sua prioridade no mandato que lhe foi confiado, logo após o último Conselho
Europeu ter assumido a priorização de negociações com África, em matérias
também estruturantes da crise de migrações? O Economista Guineense,
Representante da União Africa para as Negociações com a Europa, o Professor da
Universidade da Cidade do Cabo, o antigo Subsecretário - geral e Diretor
Executivo do Instituto para Formação e Pesquisa da ONU – O Professor Doutor
Carlos Lopes não hesitou na resposta.
"Neste
momento, sem dúvida, a prioridade é processual; quando temos 13 acordos
diferentes com a Europa, alguns só respeitantes a uma parte de África e também
acordos especiais com certos países, há uma fragmentação total das negociações
entre os dois continentes. A ideia da União Africana é ter uma certa coerência
e falar numa só voz, na negociação de um só acordo", explicou o Professor
Doutor Carlos Lopes.
Malam Gomes – Sempre atentoao mundo sem Fronteiras
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