A Comissão de Concertação para o acompanhamento do processo de comercialização, exportação e transformação de castanha de Caju efetuou esta, terça-feira (11/07), a primeira etapa da visita aos armazéns de stockagens de castanha de Caju, entre Safim e uma parte de Bissau
A comissão é composta pelo governo e pelo sector privado, chefiada pela Agência Nacional de Caju “ANCA”.
Nesta primeira fase que deve continuar ainda, esta quarta-feira (12), representantes de algumas empresas visitadas, tiveram reacções de satisfação e ao mesmo tempo alguns denunciaram os factos verificados constantemente no terreno até mesmo nos armazéns, onde encontram pedras, blocos de cimento e outros materiais, misturados com a castanha de Caju, no sentido de aumentarem pesos para os compradores, isto referindo ao representante da Empresa “Euro Impex”, de Infali Badji.
Para Hassan Nazé Mazé, do grupo “Latex Foam”, a sua empresa pretende criar mais armazéns no interior do país, nomeadamente em Bambadinca, Fulacunda e Buba.
Entretanto, Salum Faty, da Empresa “Elbrod Bissau SARL”, diz estar a contar exportar pelo menos seis mil toneladas ainda este ano.
Já depois da visita, o presidente da Agência Nacional de Caju, Malam Djaura, elogiou as condições apresentadas em alguns armazéns e ao mesmo tempo criticou os que apresentaram condições inapropriadas para a estoque de Caju.
No entanto, Djaura promete não escandalizar nada, mas a comissão vai continuar a sensibilizar as empresas no sentido de melhorarem as condições de estoque para “corrigir os males” detetados.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Baio Dansó/radiosolmansi com Conosaba do Porto
Imagem: Baio Dansó
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