O ministro da Função Pública, Trabalho e Segurança Social reconheceu que os sucessivos governos não tinham prestado devida atenção ao Conselho Permanente de Concertação Social considerada uma estrutura primordial no processo de reforma.
Tumane Balde que falava esta sexta-feira (03 de Fevereiro) após o empossamento dos membros do Conselho de Concertação Social afirmou igualmente que o seu pelouro vai redinamizar a estrutura considera fulcral para o desenvolvimento social e económico do país. “ Penso que já temos o consenso, agora só resta a aprovação do regulamento interno e criação de um plano anual de actividade com seu devido orçamento no próximo dia 22 deste mês”, contou.
O governante sublinhou ainda que as preocupações levantadas pelo Conselho de Concertação Social serão reportadas no conselho de ministro para depois ser analisada as razões que fundamenta as decisões do governo face as propostas do Conselho. “ Se as decisões do governo não são racionais, não temos nenhum problema em reconhecer a opinião do Conselho de Concertação”.
Por outro lado afirmou que salários serão pagos dentro em breve salientando depois que “ devia ser o ministro das finanças a responder sobre o assunto, mas como ministro da Função Publica sei que estão a ser tomadas todas as diligências para brevemente os funcionários receberem seu salários”, concluiu.
Para o Secretário-geral da maior central sindical do país UNTG, Estevão Gomes Có a falta de informações neste órgão leva muitas das vezes a tomada de medidas indesejáveis do central sindical, como a greve. “ Neste momento temos grandes preocupações em relação a subida de preços nos mercados e os trabalhadores não têm um salario condigno. Há várias coisas que o governo não está a controlar como por exemplo falta de política habitacional para evitar a subida desenfreada da renda”, diz.
Entretanto, o Secretário-geral da Confederação Independente dos Sindicatos Filomeno Cabral considerou que o país está a caminho de chegar a crise social motivado pela crise social vigente no país, isso numa clara alusão a subida de preço nos camiões que transportam mercadorias para o mercado nacional.
Para isso, questionou “se já temos a crise política, temos que provocar a crise social”, questionou Filomeno Cabral.
Por: Nautaram Marcos Có/ Luciano Carlos Jaló/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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