Quartel de Mansoa
Com a revolução de 25 de Abril de 1974, foi dada como terminada aquela que foi designada como Guerra do Ultramar, que Portugal travava em África, nas três conhecidas frentes: Angola, Guiné e Moçambique.
No dia 9 de Setembro de 1974, a CCS (Batalhão Português) entregou simbolicamente numa cerimónia oficial o poder político e económico do território guineense no aquartelamento de Mansoa ao P.A.I.G.C. Assim sendo, nasceu uma nova nação africana.
Estiveram presentes nessa cerimónia; a CCS do Batalhão 4612/74 comandada pelo Major Ramos de Campos, o CMDT do mesmo Batalhão, Cor. António C. Varino, um bi-grupo de combate, uma secção de pioneiros, Ana Maria Cabral [viúva de Amílcar Cabral], o comissário político do P.A.I.G.C. - Manuel Nandigna e em representação do C.E.M.E. do C.T.I.G. - Ten. Cor. Fonseca Cabrinha.
Na cerimónia compareceram ainda uns largos milhares de população de Mansoa, e umas dezenas de jornalistas de todo o mundo.
A bandeira foi arreada pelo Furriel Miliciano de Operações Especiais - Eduardo José Magalhães Ribeiro.
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