O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, envolveu-se pessoalmente nos esforços para evitar um novo episódio de instabilidade politica na Guiné-Bissau, anunciou a comunidade internacional no país, em comunicado.
Os representantes dos parceiros externos da Guiné-Bissau reconhecem "o envolvimento pessoal do secretário-geral das Nações Unidas, bem como os esforços feitos por outros parceiros de forma individual e coletiva", refere-se no documento divulgado na última noite.
A situação no país lusófono vai estar em debate numa reunião do Conselho de Segurança da ONU agendada para dia 28 de agosto, disse à Lusa fonte das Nações Unidas.
No comunicado são igualmente enaltecidas as iniciativas regionais do presidente do Senegal, Macky Sall (presidente da autoridade da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) e da União Africana.
"Os representantes da comunidade internacional juntam as suas vozes às de todos os outros que clamam e apelam ao diálogo como único meio para uma solução durável de qualquer diferendo político", lê-se.
O documento resulta de uma reunião realizada na segunda-feira, em Bissau.
Nesse encontro, a comunidade internacional reiterou a disponibilidade para financiar a Guiné-Bissau, tal como anunciou na mesa redonda de doadores realizada em março, com intenções de apoio de mil milhões de euros, mas refere que só a estabilidade permitirá aplicar os planos de desenvolvimento.
A tensão cresceu na última semana depois de veiculada a possibilidade de José Mário Vaz demitir o Governo, alegadamente por causa de dificuldades de relacionamento com o primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, e por discordar de algumas medidas do Executivo.
O primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, fez uma declaração ao país em que acusou Vaz de pretender derrubar o Governo e cujo teor a Presidência considerou "calunioso e ofensivo".
O chefe de Estado anunciou no domingo que em breve faria uma declaração ao país, mas a comunicação ainda não tem data nem hora marcada.
LFO // APN
Lusa/fim
""A tensão cresceu na última semana depois de veiculada a possibilidade de José Mário Vaz demitir o Governo, alegadamente por causa de dificuldades de relacionamento com o primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, e por discordar de algumas medidas do Executivo."" As supostas razões de JOMAV, para tentar derrubar o governo!!!
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