terça-feira, 8 de julho de 2025

UNESCO reforça compromisso com África e quer mais sítios Património Mundial

AOrganização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) reforçou o seu compromisso com África, que representa apenas 9% dos sítios inscritos como património mundial. A posição foi manifestada pela directora-geral da organização, Audrey Azoulay, na abertura da 47.ª sessão do Comité do Património Mundial, que decorre esta semana em Paris, França.

A responsável destacou a criação de programas de formação especializada para arqueólogos, arquitectos e professores de património. O objectivo é “implementar programas e ferramentas para reforçar as competências de uma nova geração de profissionais africanos”.

A sessão, iniciada na segunda-feira, 7 de Julho, visa analisar até domingo as novas candidaturas à lista de património mundial. A UNESCO definiu como prioridade estratégica apoiar os 11 países africanos que ainda não conseguiram ver nenhum dos seus sítios inscritos.

Entre os locais propostos estão as “águas azul-turquesa do arquipélago dos Bijagós (Guiné-Bissau), os seus mangais, reservas excepcionais da biosfera, o Parque Nacional de Maputo, um dos cinco locais indicados com ‘excepcional potencial’”, bem como as florestas de Gola Tiwai (Serra Leoa), as Montanhas Mandara (Camarões) e o Monte Mulanje (Maláui).

O empenho da UNESCO e da sua directora-geral em relação ao continente africano foi igualmente realçado por Lazare Eloundou Assomo, director do Centro do Património Mundial. “Desde a sua chegada em 2018, Audrey Azoulay fez de África não só a sua primazia, mas também uma das prioridades globais da UNESCO. E começamos a ver resultados muito positivos”, afirmou.

Lusa

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