O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, afirmou ontem que vai ao Senegal analisar a situação política do país no âmbito da cimeira de chefes de Estado da Comunidade Económica do Estados da África Ocidental (CEDEAO).
O líder guineense disse que vai discutir com os seus pares da sub-região "o problema atual" que afeta o país, que está há um mês sem governo, desde que demitiu o executivo eleito que era liderado por Domingos Simões Pereira.
José Mário Vaz escusou-se a responder às perguntas dos jornalistas que se encontravam no aeroporto internacional Osvaldo Vieira de Bissau antes de partir para Dacar.
Além da situação na Guiné-Bissau, a cimeira também irá debater as eleições que se avizinham na Guiné-Conacri e na Costa do Marfim, bem como os problemas causados pela seita islamita Boko Haram na Nigéria.
Fonte da presidência guineense disse à Lusa que José Mário Vaz deverá regressar ao país no domingo ou na segunda-feira.
Logo que chegue ao país, o chefe de Estado guineense dará início às consultas para a nomeação de um novo primeiro-ministro na sequência da demissão de Baciro Djá, que foi obrigado a demitir na sequência de uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça, que considerou de inconstitucional a sua nomeação.
Acompanhado por alguns elementos do seu gabinete, o Presidente guineense viajou para o Senegal num avião da presidência senegalesa.
A CEDEAO é constituída pelos seguintes países: Benim, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa, Togo.
Lusa/Conosaba
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