Começou em Mansoa (02 de Agosto a 15 de Agosto de 2015), 2º ciclo de formação de 50 jovens correspondentes provenientes de diferentes regiões da Guiné-Bissau.
Temas:
- Painel - Uniformização da Linguagem
- Bem da Comunidade e o Serviço Público
- Saber ler, ver e escrever
- Atuação do Jornalista: ser inodoro, incolor e insalubre (latim)
Formador: Armando Mússa Sani
Radio Sol Mansi
A Rádio Sol Mansi (RSM) começou as emissões em Mansoa (região do OIO no Centro-Norte do País) no dia 14 de Fevereiro do 2001, com um pequeno emissor de 250 Watt e uma área atingida de poucos km. Uma característica, desde o começo, foi a colaboração entre etnias e religiões: os voluntários eram quase no 50 % muçulmanos, e pertenciam a etnias diferentes. Desde sempre a RSM oferece um espaço para os evangélicos e um para os muçulmanos, mas sobretudo tem programas e debates com a presença de líderes ou crentes das diversas religiões.
A aposta na formação dos voluntários e funcionários da Rádio foi decisiva: com a ajuda da Conferencia episcopal do Portugal e depois da Itália, todos os colaboradores da RSM receberam varias formações desenvolvidas por jornalistas de Portugal e Brasil, e uma dezena deles foram para cursos e estágios no Burquina, Zimbabwe, Angola, Portugal e Brasil. Atualmente um jornalista português (com 30 anos de experiência em formações nas rádios africanas) está a acompanhar os jornalistas da RSM nomeadamente para o aspecto do “papel dos Média na consolidação da Paz”.
Em 2003 e nos anos 2008-2012 houve ações de formação de 15 dias para os correspondentes regionais (40) que permitem a cobertura noticiosa de todo o País, com a grande função de ser voz dos que normalmente são esquecidos, e de apresentar os problemas e as iniciativas positivas da população no interior do País.
O raio da RSM aumentou cada ano. Em Maio 2008 foi apresentada oficialmente a nova Rádio Sol Mansi que se tornou a Rádio Nacional da Igreja Católica. Com o apoio da Conferencia episcopal italiana abriram-se os estúdios de Bissau e Bafatá, além de renovar e potenciar os de Mansoa. Em Novembro 2011 foram colocados retransmissores em Cantchungo (Norte) e Gabu (Leste), para garantir uma melhor cobertura destas regiões. A partir do Maio 2012 a Radio Sol Mansi pode ser escutada em todo o mundo através do seu site www.radiosolmansi.org , onde também é possível descarregar semanalmente vários programas formativos, entre os quais os financiados pela Caritas Alemanha. Atualmente a RSM è a Rádio mais escutada do País.
Em Agosto 2009 a RSM assinou um acordo de colaboração com a Radio da Escola Corânica de Mansoa, para apoia-la da formação e para uma troca de notícias religiosas e nacionais; sobretudo a RSM reafirmou o espaço que desde o começo está a dar à comunidade islâmica (programa semanal apresentado pelo Imame de Mansoa e espaço diário durante o Ramadão) e a RECOM comprometeu-se de emitir o programa religioso apresentado por um padre católico. Este acordo mostra o grande trabalho que está a ser feito pela RSM para favorecer um clima de dialogo entre as religiões.
Atualmente a Rádio transmite com 5 emissores (Bissau, Mansoa, Cantchungo, Gabu e Bafatá, ligados com pontes rádio) que garantem a cobertura de todo o País (há somente uma outra Radio guineense que cobre todo o território, a RDN do Estado).
Em agosto 2012 realizou-se a assembleia geral constituinte, com aprovação dos Estatutos (em anexo), e relativo processo de legalização oficial no Tribunal (processo já concluído).
A prioridade da Rádio Sol Mansi é de apoiar a atividade da Igreja e de todas as instituições ao serviço do desenvolvimento e da Paz, com programas formativos nas áreas da educação à Paz, Ensino, Saúde, agricultura, juventude, promoção do gênero, culturas tradicionais, migrantes, literatura e arte. Destaque especial para a informação rigorosa e isenta: local, nacional e internacional. Todos os dias a RSM produz 5 grandes blocos noticiosos, e todas as horas flash informativos. Retransmissão do noticiário da Radio Vaticano e da Rádio ONU.
A equipa da RSM atualmente é formada por 1 Diretor, 1 vice-diretor, 5 produtores de programas, 13 jornalistas, 40 correspondentes, 10 técnicos e animadores, 5 elementos para serviços vários (administração. Marketing, informática, manutenção …).
A RSM colabora com muitas instituições estatais, associações e organismos nacionais e internacionais.
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