O presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP) e do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, comentou esta sexta-feira (11.07), com ironia, a recente reunião, em Washington, entre o Presidente norte-americano e cinco Chefes de Estados africanos, entre eles Umaro Sissoco Embaló.
Na sua habitual comunicação de sextas-feiras, na rede social Facebook, Domingos Simões Pereira voltou a visar Umaro Sissoco Embaló, sem, no entanto, mencionar o seu nome, quando referia à forma como Donald Trump se dirigiu a alguns Presidentes africanos, durante a reunião na Casa Branca.
"Muitos ficaram surpreendidos e também chocados pela forma como [os líderes africanos] foram tratados e pela forma como as coisas aconteceram. Tenho que dizer aos camaradas, que não há nada de surpresa aqui. Não basta apenas sentar à mesa ou ser convidado, é preciso estar preparado", começou por dizer, antes de fazer uma alusão à presença de Amílcar Cabral nas Nações Unidas, em 1972, quando este discursou em defesa da soberania dos povos em luta para a Independência.
"Convido-vos a revisitar o que aconteceu há 53 anos nas Nações Unidas. O que aconteceu lá e porque aconteceu", disse Simões Pereira numa clara comparação deste célebre discurso de Cabral à postura de alguns Presidentes africanos recebidos esta semana pelo Chefe de Estado norte-americano, Donald Trump.
Para além de Umaro Sissoco Embaló, Trump recebeu os Presidentes do Senegal, da Mauritânia, da Libéria e do Gabão. Com eles, discutiu as questões do comércio e da economia.
Por CFM
Sem comentários:
Enviar um comentário