O Presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e da coligação Plataforma da Aliança Inclusiva (PAI Terra Ranka) voltou a desqualificar, esta sexta-feira (20.06), a realização, em Bissau, da Cimeira dos Chefes de Estado e de Governos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
"Uma cimeira é sempre um momento de orgulho coletivo. Mas esta corre o risco de se tornar em encenação diplomática sem alma nem povo", afirmou Domingos Simões Pereira, em mais uma mensagem semanal divulgada em vídeo, na rede social Facebook.
Por considerar que a cimeira da CPLP não faz sentido na Guiné-Bissau, Simões Pereira reforça o apelo para combater o regime guineense.
"A nossa determinação para afastar este regime tem de ser uma necessidade existencial. Não podemos cair na distração com coisas vazias, o turismo do Estado e a corrupção. Temos de ver e combater este assalto à soberania e à nossa dignidade nacional", apelou.
De acordo com o líder político, o regime guineense sabe que os atos que pratica "são ilegais" e em algum momento serão apagados e destruídos e os autores responsabilizados.
"Por isso, eles tentam envolver o maior número de cúmplices para ver se repartem a responsabilidade e se podem distribuir isso por mais cabeças", disse, garantindo que "nunca será tarde demais" lutar, renovando o apelo à uma reação determinada para um país digno, justo e soberano.
O líder do PAIGC e da PAI - Terra Ranka criticou ainda a recente assinatura, em Dakar, do acordo de pesca entre a Guiné-Bissau e o Senegal, deixando várias questões sobre o assunto.
"Temos assim tanta reserva pesqueira que possamos dar parte ao Senegal? E isso tudo para ter o reconhecimento ou a legitimidade impostores?", concluiu sobre o tema.
Por CFM

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