quinta-feira, 12 de junho de 2025

Braima Camará quer políticas Públicas para erradicação do trabalho infantil



O Coordenador Nacional [de uma ala] do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15) defendeu a adoção de políticas Públicas para “erradicação do trabalho infantil”, que disse exigir “um compromisso coletivo, político e social”.

Na sua mensagem de posicionamento neste Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil que se assinala hoje, 12 de Junho, Braima Camará aponta anda para garantia do “acesso gratuito e universal à educação de qualidade, sobretudo nas zonas rurais, aumento dos mecanismos de fiscalização e punição de práticas exploratórias contra menores”, assim como “sensibilizar as comunidades para o valor da infância como etapa intocável da vida humana”.

Para dirigente político “o trabalho infantil na Guiné-Bissau, continua a marcar negativamente a vida de milhares de crianças guineenses”, afirmando neste sentido que “são os adultos que devem assumir a responsabilidade de garantir o sustento das famílias, criando um ambiente onde as crianças possam crescer, brincar, estudar e sonhar com um futuro melhor”.

“O trabalho infantil, sob qualquer forma, representa uma violação grave dos direitos da criança e compromete de forma irremediável o futuro da Nação”, referiu Braima Camará que aponta para as estatísticas que disse estarem “alarmantes”.

De acordo com o político “estima-se que uma em cada três crianças no nosso país esteja envolvida em atividades laborais, desde a venda ambulante nas ruas das cidades até à participação forçada em tarefas agrícolas nas zonas rurais. Esta realidade não apenas priva essas crianças de uma infância digna, como também as afasta da escola e as expõe a múltiplos riscos físicos, psicológicos e sociais”.

Camará realça na sua comunicação o papel das organizações, instituições e profissionais na prevenção e combate ao trabalho infantil na Guiné -Bissau, referindo que “a infância não se negocia. Protegê-la é um dever de todos”.

“A sua missão é nobre, e o seu esforço é essencial para a construção de uma Guiné-Bissau mais justa e solidária”, escreveu.

Por CNEWS

12/06/2025

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