As Coligações Aliança Patriótica Inclusiva – Cabaz Garandi (API-CG) e Plataforma da Aliança Inclusiva-Terra Ranka (PAI-TR) acusam o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, de ter um comportamento “autoritário, arrogante e desrespeitoso em relação a uma Missão de Alto Nível da CEDEAO/UNOWAS”.
A Missão de Alto Nível da CEDEAO denunciou que terá sido expulsa da Guiné-Bissau pelo Presidente Cessante, Umaro Sissoco Embaló.
Para as duas coligações eleitorais, o comportamento de Sissoco Embaló só vem confirmar o seu “desespero” perante o fim do seu mandato, a 27 de fevereiro de 2025, e a sua “obsessão doentia em sequestrar o poder pela via antidemocrática”.
“Ao recusar-se marcar as eleições presidenciais e legislativas, transcorridos todos os prazos legais para o efeito, e ao rejeitar um diálogo inclusivo que possa conduzir ao retorno da normalidade constitucional na Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo está perigosamente a conduzir o país para o caos político e social, com consequências imprevisíveis para a paz e a estabilidade” alertaram, congratulando-se com a realização da Missão da CEDEAO/UNOWAS e pelos esforços consentidos para encontrar as partes interessadas, nomeadamente a Comissão Permanente da ANP, os Partidos e as Coligações e as Organizações da Sociedade Civil.
Condenaram veementemente a “atitude irresponsável e vergonhosa” do Presidente cessante para com a Missão, visando sabotar os esforços para um diálogo inclusivo com vista à realização, o mais depressa possível, de eleições livres, justas e transparentes.
“Solidarizar-se com os membros da Missão, incluindo a Representante da CEDEAO na Guiné-Bissau, vítimas da fúria de um Ex-Presidente da República frustrado e sem qualquer legitimidade democrática. Reafirmar, mais uma vez, que o mandato de Umaro Sissoco Embalo chegou ao fim no passado dia 27 de fevereiro de 2025, às 14h50m, e que, doravante, o único órgão de soberania legítimo é a Assembleia Nacional Popular, através da sua Comissão Permanente” vincaram.
A Aliança Patriótica Inclusiva-Cabaz Garandi (API-CG) e aPlataforma da Aliança Inclusiva-Terra Ranka (PAI-TR) reiteraram a firme determinação das duas Coligações em prosseguir o diálogo político com todas as forças vivas na Nação na procura de soluções consensuais para a presente crise política, avisando que não vão se engajar em qualquer processo de diálogo promovido pelo Presidente cessante, que não seja no quadro da mediação da CEDEAO/ UNOWAS.
Por fim, apelaram ao povo Guineense para manter a calma, prosseguindo de forma responsável a luta pela reposição do Estado de Direito Democrático no nosso pais.
Por: Tiago Seide
Conosaba/odemocratagb.
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