Os guineenses hoje tomaram conhecimento que Úmaro Sissoco Embaló e o seu lugar-tenente Soares Sambú, coadjuvados por alguns nomes conhecidos da sua entourage têm utilizado o assassínio de alguns notáveis utilizando o método de envenenamento.
Braima Camará escapou de se juntar ao rol das vítimas que morreram às mãos deste par tenebroso, porque Ustaz Braima Dukuré não se deixou sucumbir ao prémio de 500 milhões de francos cfa para envenenar o Coordenador Nacional do MADEM-G15.
Úmaro Sissoco Embaló e Soares Sambú que utilizaram este mesmo método para assassinar por envenenamento o grande Imame de Mansoa, Ustas Abubacar Djaló, Presidente da União Nacional dos Imãs da Guiné-Bissau que foi um grande promotor da paz e da tolerância religiosa e considerado como um símbolo da união entre os muçulmanos e cristãos na Guiné-Bissau, facto que desagradável muito seriamente Úmaro Sissoco Embaló para a sua politica de fulanização e que morreu de forma repentina.
Outra vítima que faleceu de forma repentina, igualmente pelo processo de envenenamento foi a do ex-Comissário Nacional da Polícia de Ordem Pública, General Biom Na Ntchongo, que Úmaro Sissoco Embaló e a sua clique viam como ligado ao grupo balanta por ele identificado como potenciais golpistas a serem abatidos.
Recentemente faleceu de forma repentina o militar Papa Fanhe, detido desde a alegada tentativa de golpe de Estado de 1 de fevereiro de 2022, morreu, esta madrugada, no Hospital Militar, em Bissau, onde se encontrava internado para onde havia sido levado em estado crítico sendo no momento do seu falecimento desconhecida a causa da sua morte. Estranhamente e no mesmo momento, outros militares, como Júlio Mambali e José Américo Bubu Na Tchuto, também se encontram doentes nas celas da Base Área", em Bissalanca, arredores de Bissau.
Estas graves denúncias devem fazer reflectir os homens que administram o aparelho judicial da Guiné-Bissau e levá-los a libertaram-se das pressões e inaceitáveis intromissões que Úmaro Sissoco Embaló tem exercido sobre eles, embora se reconheça que um número cada vez maior de juristas das diferentes instâncias judiciais estão rebelando-se contra o sistema imposto.
Os coniventes de Úmaro Sissoco Embaló sabem que os seus crimes e a impiedosa ditadura que estão exercendo têm os dias contados, porque os guineenses estão hoje, mais do que nunca, decididos a repor a ordem constitucional e salvar a democracia e o Estado de Direito Democrático na Guiné-Bissau.
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