O Fundo Mundial disponibiliza 30 milhões de euros para combater o Paludismo e fortalecer os sistemas de Saúde na Guiné-Bissau nos próximos três anos, ou seja, 2024 a 2026.
O montante disponibilizado ao país está a ser gerido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), segundo avançou esta quarta-feira em Bissau, a representante desta organização, Alessandra Cazassa, na cerimónia do Lançamento da Campanha de Quimioprevenção Sazonal do Paludismo.
“O PNUD tem a honra de ser responsável pela gestão do subsídio do Fundo Mundial de 30 milhões de euros para combater o Paludismo e fortalecer os sistemas de saúde na Guiné-Bissau por três anos, até o final de 2026. O Paludismo, como todos sabem, continua a ser um grave problema de saúde pública na Guiné-Bissau. O PNUD é responsável pela compra de todos os testes, produtos de diagnóstico, tratamento e prevenção do Paludismo necessários no país, distribuídos gratuitamente à população, independentemente de sexo, religião ou etnia, através das instalações de saúde pública e agentes de saúde comunitária”.
A ministra da Mulher, Família e Solidariedade Social, que acumula as funções da ministra da Saúde Pública, Maria Inácia Có Mendes Sanhá, anunciou que a campanha deste ano vai abranger as crianças até 10 anos, porque foram constatadas a migração dos casos para esta camada.
“Nos últimos anos foi constatada a migração dos casos de paludismo da faixa etária de menores de 5 anos de idade para a faixa etária dos 5 aos 10 anos. Portanto a campanha deste ano cobrirá a referida faixa etária”.
Entretanto, a representante residente do PNUD, Alessandra Cazassa afirma que a campanha é uma intervenção crucial, para reduzir o risco do paludismo e proteger as crianças.
“A Químio-prevenção Sazonal do Paludismo é uma intervenção crucial para reduzir o risco dessa doença e proteger as crianças, oferecendo-lhes medicamentos preventivos. Este ano, com muita satisfação, celebramos a 9ª edição da campanha de prevenção sazonal na Guiné-Bissau. Estamos especialmente entusiasmados com a importante mudança deste ano: a ampliação do grupo etário elegível para incluir crianças até os 10 anos de idade. A campanha deste ano será realizada nas regiões de Bafatá, Bolama, Gabu e Tombali, áreas que são as mais afetadas pelo paludismo”.
A campanha prevista para arrancar no próximo sábado, 3 de agosto, vai mobilizar cerca de 1.200 equipas, compostas de duas pessoas em cada equipa, visitarão todas as casas nas regiões de Bafatá, Bolama, Gabu e Tombali. A campanha abrangente vai mobilizar mais de 3.000 pessoas dedicadas, e tem como meta fornecer medicamentos preventivos a 250.000 crianças, durante os quatro meses da época chuvosa, período de maior transmissão do paludismo.
Por: Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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