quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Agricultura. FORÇAS ARMADAS QUEREM A IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO “BATALHA DE COMO”


O Estado-Maior das Forças Armadas quer a implementação do projeto agrícola “Batalha de Como”, para garantir o sustento de toda a unidade militar do país.

A garantia foi dada esta terça-feira, em Bafatá, pelo chefe do Serviço de Produção do Estado-Maior das Forças Armadas, Manuel da Costa, no âmbito do início da colheita iniciada no campo agrícola de Campossa, perímetro C.

“Se o projeto Batalha de Como for implementado, o governo não precisa mais de dar alimentação as Forças Armadas. Temos vários campos agrícolas e projeto [Batalha de Como] é um projeto muito volumoso e como sabem, investir na agricultura, é um investimento sério, então o governo em 2014, integrou o projeto no Plano Estratégico Operacional Terra Ranka, mas, o governo decidiu e inscreveu o mesmo no Orçamento Geral do Estado através do Programa de Investimento Público (PIP), em que cada ano desembolsa um valor para a produção, só que infelizmente isso não acontece, a não ser o espaço e assistência técnica,”, explicou.

Segundo o assistente técnico do Ministério da Agricultura ao campo da produção agrícola em Bafatá, concretamente em Campossa, perímetro C das Forças Armadas, António Mendes Tavares, foram cultivados 5 hectares e a previsão da colheita está entre 20 a 30 toneladas.

Entretanto, o representante do ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Avito Sanches Vaz, afirma que o resultado da colheita é encorajador.

“Para chegarmos hoje neste ponto, atravessamos diversas dificuldades mas, com o empenho e dedicação dos técnicos e responsáveis das diferentes instituições aqui presente, conseguimos o que estamos a colher hoje. A produção é ao vivo e notável e, o que vimos aqui, nos encorajam a continuar com essa colaboração para que, no próximo ano, possamos produzir mais. E não vamos ficar só aqui, porque o objetivo é expandir a prática para outra zona de produção e também melhorar a nossa produtividade para que possamos aumentar a produção”.

O vice-chefe da Divisão dos Recursos Materiais, Reformas e Logísticas das Forças Armadas, Coronel Fodé Nanqui, lembra o governo a apostar na agricultura, porque segundo diz, “se o governo investia neste campo, a produção não seria assim mas, no próximo ano como prometeu o Chefe de Estado-Maior, Biague Na Ntan, em finais de outubro a novembro vamos começar os trabalhos aqui e se houver apoio do governo, vamos fazer muito mais melhor”.

Por: Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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