quarta-feira, 3 de julho de 2024

PJ DETEVE SUSPEITO DE FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS DA GUINÉ-BISSAU



A Polícia Judiciária apresentou hoje o suspeito da prática de burla e falsificação dos documentos na posse de milhares de passaportes através de uma rede instalada no país.

A apreensão destes documentos foi deflagrada há 3 dias pela Unidade Nacional de Repressão e Delitos Económicos nomeadamente a Brigada de Burla e Abusos de Confiança, na qual conseguiram desmantelar uma rede de falsificação onde atualmente o responsável da rede se encontra sob a custódia das autoridades policiais.

Após a sua apresentação o Diretor Nacional da Polícia Judiciária Domingos Monteiro Correia afirma que neste momento o principal suspeito já se encontra sob a medida de coação e foi apresentado ao ministério público e agora espera-se pela decretação da prisão preventiva.

“Como podem ver o resultado de apreensão de milhares de passaportes na posse de uma rede bem estruturado que já vinha sendo investigado pela Polícia Judiciária ligado ao processo de Agendamento, Pedido de Visto e estamos perante falsificação qualificada de burla com recibos falsos e esses vítimas desembolsaram grande quantidade de dinheiro de acordo com os registros encontrados nesta apreensão até 1 milhão ou mais de francos CFA e neste momento o principal suspeito já se encontra sob a medida de coação e foi apresentado ao ministério público e agora espera-se pela decretação da prisão preventiva”, frisou.

No entanto, Domingos Monteiro Correia Diretor Nacional da Polícia Judiciária aconselha os cidadãos que pretendem ou que têm processo no embaixada que procurem a melhor informação junto das estruturas competentes porque senão o país continuará a ter redes criminosas.

“Aproveitamos esta ocasião para lançar um apelo aos cidadãos que que pretendem ou que têm processo na embaixada que procurem informar-se melhor junto das estruturas competentes porque senão o país continuará a ter redes criminosas”, concluiu.

A Polícia Judiciária mostrou a sua determinação em continuar a lutar para a desmantelação das redes de falsificações de documentos que obrigam as pessoas a pagarem até 1 milhão ou mais de francos CFA causando sofrimento na vida dos guineenses.

Por: Diana Bacurim/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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