Na politica, encontramos de tudo, mas de tudo mesmo, sobretudo no contesto africano em que se misturam alhos com bugalhos, na ausência total de “lês interdits”, quer dizer, condicionantes. Cada um julga-se capaz, muitas vezes, sem a mínima formação académica, como se para eles a politica fosse um mundo aos cowboys.
Noutras realidades, primeiramente, preparamo-nos academicamente para estarmos a altura de compreender a complexidade das questões, para então abraçarmos a politica, não como forma de ganhar o seu pão de cada dia, mas sim para prosseguir determinados ideais em que ideologicamente nos revemos.
O destino, às vezes, faz com que a alguns políticos, na fase de crescimento, fossem dadas precocemente oportunidades de exercerem altos cargos na esfera da governação. Uns conseguiram, com “softness”, adaptar-se e consequentemente cometer poucos erros, por inexperiência e a pressão inerente a esse exercício. Outros, infelizmente, não conseguiram adaptar-se e em consequência cometeram aquilo que os franceses gostam de chamar de “erreurs de jeunesse”, próprio ao temperamento daqueles jovens fugazes e determinados a operar mudanças revolucionárias em relação às quais o sistema não esteja preparado.
Este introito leva-me a pensar no contexto Guineense, à luz do acima exposto, em que muitos jovens se destacaram e corresponderam às expectativas no desempenho do cargo, mas na gestão das suas formações politicas pouco sucesso tiveram, apesar da expectativa criada a volta desses mesmos jovens.
Nesta reflexão, não podia deixar de fazer referencia a uma figura que muitos consideram de menos polemico, por não o conhecerem de perto, mas que encarna a esperança e o “porto seguro” para todos os patriotas que neste país têm vindo a procurar uma saída que ponha definitivamente termo ao estado de “bagunçada” que tem marcado as governações sucessivas, e que tem colocado a pátria de Cabral no estado de atraso em que se encontra em relação aos demais países da sub-região que, no regime de Luís Cabral, se referiam a Guiné-Bissau, “pays nouvellement independente”, como um exemplo a seguir, devido aos gigantescos passos dados naquele curto espaço de tempo.
Esse campeão tem um nome, e o nome é profundamente marcante, porquanto o seu homónimo que caiu na desgraça no Senegal em 1962, devido às intrigas e a inveja, tinha as mesmas características, isto é, de grande patriota, inovador, de visão, de grandeza da alma, de generosidade, mas também de um pouco de “duro” para muitos, porque comprometido com os desígnios do seu povo.
Quem é que não se lembra dos sucessos por ele conseguidos durante a sua 3ª vezes como DG de APGB, o seu respeito pela ciência, pela meritocracia, o seu sentido de homem de Estado que soube separar o trigo do joio, isto é, que tinha como credo, a competência para o exercício de cargo no Estado e a sua cruzada contra a corrupção, o que lhe valeu incompreensões, para não dizer inimizades.
O Dr. Félix Blutna nandungue, e de poucos quadros que o pais têm, nada de intrigas a volta do mano blutna que sempre contribui para afirmação dos jovens capazes na administração pública.
Brevemente terão surpresa no grande partido PRS, estará pronta para dirigir o executivo vindo das urnas, e vai integrar quadros competentes para fazer arrancar este eldorado pais Guiné-Bissau.
Todos nos conhecemos aa capacidade do Dr. Félix na sua área de formação e também atualmente função que ele desempenha na APGB.
Nunca cá no Disa na consciência cumprado ku dinheiro.
Y A.
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