sexta-feira, 21 de junho de 2024

Filipe Nyusi reitera mensagem de cooperação com a Guiné-Bissau


Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, e Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi. Palácio presidencial, Maputo, 19 de Junho de 2024. © LUSA - Luísa Nhantumbo

No último dia da visita a Moçambique do Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse que estão criadas condições para o reforço da cooperação com Bissau. A visita de Embaló fica marcada pelas críticas da oposição.

O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, reiterou, esta sexta-feira, que estão “lançadas as sementes” para reforçar a cooperação entre Maputo e Bissau.

“Depois de intensos três dias de trabalho no nosso solo pátrio, chegou hoje ao fim a visita de Estado do meu homólogo guineense, Umaro Sissoco Embaló. Como tivemos a oportunidade de afirmar no primeiro dia, estão lançadas as sementes para a criação de todas as condições de trabalho e cooperação entre os dois povos e países”, declarou.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, terminou hoje uma visita de Estado a Moçambique, iniciada na quarta-feira, na qual foi assinado um acordo geral de cooperação entre os governos dos dois países.

Durante a visita, os dois maiores partidos da oposição, Renamo e MDM, criticaram a atribuição das Chaves da Cidade de Maputo a Umaro Sissoco Embaló e a sua ida ao Parlamento.

Marcial Macome, eleito da Renamo na Assembleia Municipal de Maputo, disse que o Presidente guineense é “uma figura que não respeita as instituições democráticas”, apontando “a forma como tem lidado com a política dentro do seu país, dissolvendo parlamentos, exonerando governos”.

Por sua vez, o presidente do MDM, Lutero Simango, disse que Umaro Sissoco Embaló “não é um bom exemplo a seguir”. “Nós não nos podemos associar com um Estado que impede o funcionamento de um Parlamento. Não podemos participar na recepção de um Presidente da República que impede a existência de um Parlamento. Quando num país não existe um Parlamento, então esse país não se pode classificar como democrático, muito menos um país multipartidário que defende um Estado de Direito”, afirmou Lutero Simango, em conferência de imprensa, na quinta-feira.

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