Guiné-Bissau – O conselheiro e porta-voz da Presidente da Guiné-Bissau, António Óscar Barbosa, disse nesta quinta-feira, 2 de Maio, que o Umaro Sissoco Emabaló ainda não realizou eleições gerais por falta de dinheiro.
O conselheiro e porta-voz do Presidente da Guiné-Bissau recordou que “nunca as eleições na Guiné-Bissau foram feitas sem apoio internacional”.
António Óscar Barbosa referiu que “o Presidente só pode anunciar isso quando assegurar a sua viabilidade, mediante os apoios que o país possa conseguir”.
“Estamos a desenvolver esforços nesse sentido. Já solicitamos a União Europeia, que tem sido um parceiro fundamental. Já solicitamos a Portugal e a muitos outros países ajuda para a efectivação das eleições”, acrescentou.
O porta-voz e conselheiro do Presidente Umaro Sissoco Embaló lembrou que a Guiné-Bissau precisa de dinheiro, sublinhado que “que pôr a funcionar a saúde, a educação, a administração são elementos fundamentais para a governação e depende muito da ajuda internacional”.
António Óscar Barbosa disse que “as coisas não estão paradas. Neste momento, a Comissão Nacional Eleitoral está a fazer o recenseamento. O processo eleitoral está em curso".
O conselheiro e porta-voz do Presidente da Guiné-Bissau reiterou que “o Presidente quer fazer as eleições o mais rapidamente possível”, mas que “o fundamental é o dinheiro”.
Guiné-Bissau preparada para assumir CPLP
Durante a conferência de imprensa, António Óscar Barbosa garantiu que a Guiné-Bissau está preparada para assumir a presidência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
“A Guiné-Bissau está preparada para assumir a presidência da CPLP. Recentemente assumiu e desempenhou com brilhantismo a presidência da CEDEAO [Comunidade dos Estados da África Ocidental]", afirmou.
O porta-voz e conselheiro do Presidente Umaro Sissoco Embaló justificou que “É mais fácil ser presidente da CPLP, porque falamos a mesma língua, entendemo-nos mais rapidamente, do que falar numa comunidade onde existe o português, o francês e o inglês”, concluiu.
Em Julho deste ano, São Tomé e Príncipe vai acolher uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da CPLP para decidir qual é o país que vai presidir a organização lusófona. A Guiné-Bissau poderá ocupar o cargo, por um período de dois anos.
Conosaba/Lusa
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