O Coletivo dos Advogados prometeu hoje avançar com uma ação judicial contra o Estado Guineense pelo que considera de sequestros dos 9 cidadãos detidos na manifestação convocada pela Frente Popular no passado dia 18 de maio.
A intenção foi manifestada na final da tarde, desta segunda-feira, depois de 6 horas de audições dos 8 detidos na Vara Crime do Ministério Público, uma vez que um deles se encontra hospitalizado no hospital Nacional Simão Mendes.
Depois da soltura, a advogada, Beatriz Furtado igualmente presidente da Comissão de Acesso a Justiça e Direitos da Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau, disse que esta é uma fase da longa caminhada em que resta agora entrar com queixa contra o Estado.
“Esta é uma fase de uma longa caminhada que tem ainda outros processos a frente que temos que enfrentar porque chegamos a conclusão que foi um sequestro mesmo do estado da Guiné-Bissau contra esses cidadãos, então, vamos avançar com outro processo contra o estado guineense”, prometeu a advogada.
Para o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Bubacar Ture, a audição não devia acontecer porque, o juiz da Instrução Criminal havia ordenado a soltura imediata dos detidos para depois continuar a investigação.
“A justiça com toda as dificuldades e limitações acabou de dar lição a essas pessoas e estamos aqui para felicitar isso e dizer que não há qualquer alternativa para democracia, não há alternativa credível e sustentável para o estado de direito por isso, o caminho da liberdade vai prosseguir”, garantiu Bubacar Ture.
Depois de 10 dias na prisão da Segunda Esquadra, o coordenador da Frente Popular, Armando Lona, promete continuar com luta para o bem de todos os guineenses uma vez que a manifestação está na Constituição da República.
“Tudo o que fizemos até aqui e o que faremos amanhã, terão enquadramento legal porque somos cidadãos comprometidos com a República da Guiné-Bissau, porque acreditamos que o bem mais precioso que temos, é Republica da Guiné-Bissau por isso, a luta continuará”, garantiu o coordenador da Frente Popular.
De acordo com a Advogada, assim que o ativista Djibril Bodjan tiver alta, estará em liberdade como seus colegas.
Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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