Na Guiné-Bissau, ao longo dos tempos, tem-se falado em duplas, sempre que aparecem dois quadros considerados, à partida, capazes de mudarem o paradigma, por estarem devidamente preparados para trabalharem na complementaridade, com vista a consecução dos objectivos traçados.
Primeiro-ministro Dr. Geraldo Martins, tem cultura de estado e sabe tratar os assuntos de estado nu fórum próprio. Isso mostra a capacidade de resolver os assuntos delicados num quadro próprio com a sua excelência General do exército umaro sissoco embalo.
Falou-se em dupla “x”, que depois culminou com um inexplicável fracasso, em dupla “y”, que veio agudizar as contradições no país, impactado negativamente na vida de todos os Guineenses, com o seu cortejo de ódio, de divisão e de importação de modelos “prêt à porter”, nunca dantes vividos na pátria de Cabral.
Em relação ao novo figurino, no topo do Executivo, os Guineenses, os não mal-intencionados, têm o direito de sonhar e podem sonhar, sem nenhum cepticismo, porque a dupla dos dois patriotas, General umaro sissoco Embalo, e Geraldo João Martins, formados em áreas diferentes, mas com backgrounds ricos, se não se lhes forem colocados obstáculos a frente, vão permitir que desta vez “terra ranka di bardadi”.
São ambos de origem socioeconómica modesta, humildes e altamente comprometidos com os desígnios do povo mas profundamente sensíveis às dificuldades em que os “laissés pour compte”, aqueles que o Franz Fanon chamava de “lês demnés de la terre”, aquela camada esquecida da sociedade, são colocados, por governantes cuja preocupação primeira é de se servirem do Estado para os seus interesses pessoais, e não fazer dos cargos que ocupam um SACERDÓCIO.
O General Presidente, Umaro Sissoco Embalo, que pensou nessa dupla, pensou bem, porque juntar o útil ao agradável, só pode resultar em sucessos impactantes que vão ao encontro daquilo que são as esperanças do povo.
Quando cada player sabe conscientemente o seu papel, facilmente se pode construir um ambiente de quase colaboração perfeita, e sobretudo, tratando-se de recursos humanos formados nos países que outrora eram o paraíso dos “have nots”, a ex-URSS e espanha.
Sinceramente, uma nova era acaba de ser inaugurada com a nomeação do EL QUIMICO, um quadro soft que não gosta de fazer barulho, cujas realizações têm falado por si, nos diversos departamentos do Estado por onde passou como responsável.
Finalmente, um aviso à navegação: nada di tchutchi-tchutchi, ou bocacinhos, porque esta dupla veio para durar, e ela está disposta a ser escrutinada sempre que for julgado necessário, pois a sua missão é de servir e defender os sacrossantos interesses dos Guineenses, e para a sua consecução, estes dois Guineenses estão dispostos a consentir todos os sacrifícios.
Convida-se, pois, a todos para irem acompanhando as acções do governo, criticando construtivamente onde é passível de critica, e contribuindo com subsídios para melhorar a sua performance, pois SOMOS TODOS GOVERNO.
Deus abençoe a Guiné-Bissau!
Por. Yanick aerton
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