O coletivo dos professores contratados recém-formados da Escola Superior da Educação do ano letivo 2020/2021 exigiu do governo o pagamento de sete meses de dívida a alguns professores contratados.
A exigência foi tornada pública esta quarta-feira, 04 de outubro de 2023, pelo secretário geral do coletivo dos contratados, Nicândido Indjai.
Na manhã desta quarta-feira, o grupo realizou uma vigília em frente ao Ministério da Educação Nacional para reivindicar a sua entrada no sistema.
Em entrevista ao jornal O Democrata, Nicândido Indjai denunciou que depois de terem sido contratados em 2021/2022 não foram pagos sete meses, foram excluídos do sistema e colocadas outras pessoas que ” não têm preparação pedagógica, nem documentos exigidos para contratação na altura”.
Segundo os dados avançados pelos secretário geral do coletivo, estima-se que estejam fora do sistema e com o problema de sete meses de salários em dívida, cento e oito professores contratados.
Indjai afirmou ao semanário O Democrata que depois da vigília, o ministro da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica, Braima Sanhá, assumiu o compromisso de resolver a situação e que pediu ao coletivo para aguardar com paciência a resolução da situação.
“Estamos a aguardar até ao dia 20 de outubro para ver se haverá ou não luz-verde”, indicou, afirmando que “o ministro da educação assegurou-nos que o executivo está a usar mecanismos possíveis no sentido de deixar todas as pessoas satisfeitas com os trabalhos que têm estado a prestar”, lamentando que tenha havido disparidade no processo de pagamento de salários.
“Alguns não recebem os seus salários há sete meses, mas outros receberam dois e cinco meses, portanto há uma disparidade gritante no processo de pagamento dos professores contratados”, denunciou.
Nicândido Indjai criticou o governo cessante por não ter assumido a sua responsabilidade e tê-los colocado numa situação de precariedade, mas “não podiam ficar de braços cruzados e deixar passar tudo como se nada tivesse acontecido, não”.
“Estamos a reivindicar, para alertar as atuais autoridades que existe uma dívida com os professores contratados e que a situação precisa de ser resolvida e, consequentemente, exigir que sejam ágeis na colocação dos contratados”, afirmou e disse que as promessas não forem cumpridas, adotarão outros mecanismos pacíficos que levem à resolução da situação
Por: Carolina Djemé
Conosaba/odemocratagb
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