A presidente do Movimento Social Democrático, Joana Cobdé Nhanca, defendeu que é preciso racionalizar o processo de exploração dos recursos petrolíferos e outros recursos minerais que possam existir e aplicar todos os resultados a favor do povo e no processo de desenvolvimento do país.
Joana Cobdé Nhanca desafiou a juventude a apostar em empreendedorismo e começar a lutar por conta própria, mas lamentou que o povo guineense não tenha sido capaz e determinado diante de vários problemas que afetam o tecido social guineense e criticou a atitude de alguns políticos que acusou de “estarem a comercializar o Estado guineense”.
Joana Cobdé Nhanca fez essa observação esta terça-feira, 03 de outubro de 2023, em análise à situação sociopolítica do país e aos últimos discursos registados no panorama político guineense.
A líder do MSD condenou a intenção de algumas formações políticas que “querem machucar o povo e adiar o futuro do país “, alertando que a Guiné-Bissau jamais ficará refém de ninguém e apelou os adversários políticos a deixarem que o partido vencedor, a Coligação Plataforma Aliança Inclusiva- PAI-Terra Ranka, governe livremente sem sobressaltos.
Joana Cobdé Nhanca afirmou que as últimas declarações de dirigentes de algumas formações políticas e dirigentes de alguns órgãos de soberania “são desmoralizantes” e “desativaram” por completo o funcionamento das instituições do Estado.
A presidente do Movimento Social Democrático elogiou os esforços do governo em reduzir o preço do arroz trinca 5% e 100% partido de 25.000 francos CFA para 22.000 francos CFA e de 22.500 francos CFA para 17.500 francos CFA, bem como o preço de pão de 200 francos CFA para 150 francos CFA ao consumidor final.
Encorajou o novo executivo liderado por Geraldo Martins a continuar a trabalhar em prol do desenvolvimento do país, para minimizar o sofrimento da população, nomeadamente a continuar a reduzir os preços dos produtos da primeira necessidade, a melhorar o setor da educação e a saúde, entre outros assuntos.
Afirmou que a aposta do governo e das outras formações políticas e instituições deve centrar-se na melhoria dos setores sociais, tendo apelado à comunidade a acompanhar os últimos acontecimentos na Guiné-Bissau.
“A comunidade internacional não pode continuar uma figura inativa nas questões da Guiné-Bissau, deve reagir e começar a analisar os discursos e responsabilizar todos aqueles que querem defraudar os esforços internos e externos sobre o processo de estabilização do país”, desafiou.
A presidente do Movimento Social Democrático apontou o chefe de Estado, Úmero Sissoco Embaló, como responsável por todas as crises que poderão acontecer na Guiné-Bissau, lembrando que no caso de 01 de fevereiro de 2022 havia pedido ao Umaro SissocoEmbaló para perdoar os detidos envolvidos na tentativa de golpe de Estado, enquanto garante da estabilidade.
Por: Noemi Nhanguan
Foto: N.N
Conosaba/odemocratagb.
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