A presidente da Rede dos Jovens e Meninas Líderes da Guiné-Bissau (RENAJELF), aponta a necessidade de mais investimentos nas infraestruturas escolares, por forma a permitir o acesso de todas as crianças à escola.
O desafio foi lançado esta quinta-feira em Bissau, durante o lançamento do Relatório Anual sobre a situação das meninas no mundo, evento que antecedeu a data de celebração do Dia Internacional da Menina que se celebra a 11 de Outubro já na próxima semana.
Manique Correia considera ser necessário, uma forte sensibilização das comunidades sobre a importância da educação das meninas.
“É preciso mais investimento no setor da educação tanto a nível de melhoria de infraestruturas escolares, para poder permitir o acesso com segurança de todas as crianças principalmente com a deficiencia”, apontou a ativista em representação das organizações defensoras das meninas do país.
Igualmente, a ativista social apela ao governo a adoção das políticas públicas de combater sem tréguas, todas as formas de exclusão social de mulheres e meninas, e todas as práticas que põem em risco as suas vidas.
“O governo deve adotar políticas públicas sérias e combater sem tréguas todas as formas de exclusão social de mulheres e menias”, apelou.
Já a ministra da Ação Social, Promoção da Mulher e Família, Cadi Seidi admite que é da responsabilidade do governo criar condições para as meninas e meninos de todo o país.
“Nós enquanto ministério da Ação Social, Promoção da Mulher e Família, é uma responsabilidade nossa como responsável pelo bem estar da população”, admitiu.
O Relatório divulgado nesta quinta-feira, revela que uma em cada 5 meninas jovens ativistas são sentidas inseguras durante as suas intervenções.
Apesar de não constar no Relatórios os dados da Guiné-Bissau, mas recomenda o aumento de financiamento para as iniciativas e grupos de ativistas liderados por meninas e jovens, apoios dos governos para as meninas a envolverem-se em todas as arenas da vida pública, a governação democrática para construir a convenção das meninas sobre o ativismo e formação de competências.
Por: Ussumane Mané/radiosolmansi com Conosaba do Porto
Imagem: Internet / Arquivo
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