O coordenador nacional do projeto de Proteção e Restauração de Mangais e Paisagem Produtiva para Fortalecer a Segurança Alimentar e Mitigar as Mudanças Climáticas aponta como uma das causas de degradação dos mangais a nível do país, a fumagem do pescado e a comercialização destes nas zonas fronteiriças.
“Há algumas causas da degradação identificada, sobretudo corte de mangal para construção da casa e a sua vedação, fumagem do pescado o que constituiu a maior pressão da nossa tarrafe de mangal, mas também a construção da estrada cortando a ligação entre as duas margem provoca a sua mortalidade e há também o indico de comercialização do mangal para zona leste e sobretudo nas zonas transfronteiriços”, revelou, Rui Duarte Barbosa de Andrade, à margem do encontro de Validação do Estudo de Avaliação Económica dos Serviços Ecosistémicos dos Mangais, para medir a sua contribuição na economia nacional.
Rui de Andrade disse por outro lado apesar de existir estas práticas “a situação do mangal por enquanto no país está bem razoavelmente”
Para inverter a sua causa de degradação a nível do país, o agrónomo aponta “a criação dos instrumentos como suporte para reverter a situação de degradação para não degradação”.
Segundo o técnico, “as florestas de mangal representam atualmente 10% da cobertura nacional, sendo o segundo país da África Ocidental com maior extensão de mangal”, nesta senda afirma ser importante, “estudar e compreender melhor o mangal, mas também na sua paisagem no seu todo, quanto para vegetação assim como do seu proveito para proteger as bolanhas de arroz”.
O encontro de Validação do Estudo de Avaliação Económica dos Serviços Ecosistémicos dos mangais para medir a sua contribuição na economia nacional, foi antecedido de um outro encontro de Elaboração das Estratégias Nacional de Gestão e Restauração do Mangal na Guiné-Bissau.
Texto & Imagem: Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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