Ummmm! Isso parece começar a cheirar mal, mas só que os Guineenses são tão maduros politicamente que nunca se deixarão arrastar ou influenciar por sentimentos contrários aos ideais por que os melhores filhos deste país se sacrificaram, alguns tendo entregue as próprias vidas, na flor da sua juventude.
Se não é por miopia política, alguém pode pensar que uma só tribo pode eleger um presidente de República? Os Zulus são maioritários na África do Sul mas não podem eleger um presidente de República, os Bamelikés são maioritários nos Camarões mas não podem eleger um presidente de Republica, os Kikuyus são maioritários no Quénia mas não podem eleger sozinhos um presidente de República, e na Guiné-Bissau mesmo que as duas maiores etnias (Fulas e Balantas) se juntassem não poderiam eleger um presidente de República, porque nem todos iam votar no candidato Fulani ou Balanta.
A etnia maioritária no Senegal não é a do presidente Macky Sall, o mesmo e se pode dizer em relação aos presidentes Barrow, Buhari e o Muhamadou Issoufou que terminou o segundo mandato há poucos Anos.
Qual então é a doença desses soi-disant grandes políticos que estão a tentar pôr, em vão, os membros das outras comunidades Guineenses contra os seus irmãos Fulas? Não será isso o resultado de alguma frustração pelo simples facto de alguém ter perdido eleições, em relação às quais sabia de antemão que sairia derrotado?
Mas mesmo assim, é preciso muito cuidado, porque assim tinha começado o conflito entre os Hutus e os Tutsis no Rwanda, e que se desembocou no genocídio dos Tutsis.
Muito cuidado! Que as nossas forças de segurança estejam atentas, identifiquem e acompanhem os promotores dessa propaganda ignóbil que, caso prosperar, poderá levar o país a um conflito étnico-religioso com consequências imprevisíveis.
Estejamos mais determinados a fazer fracassar todas as tentativas de dividir este povo, que na unidade lutou heroicamente para restituir ao Guineense a sua dignidade, conquistando com suor e lágrimas a independência nacional.
Deus abençoe a Guiné-Bissau!
Viva a Unidade Nacional!
Por: Yanick Aerton
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