O Coordenador Nacional do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G 15), Braima Camará, afirmou que é uma “falsa questão” considerar a Guiné-Bissau um “narco-estado”.
“A questão da droga é um problema comum e de toda gente e a Guiné faz parte do concerto das Nações. Nós estamos dispostos para participar numa estratégia global para fazer face à essa atividade maliciosa que assola todo o mundo. Em Portugal, na Espanha, nos Estados Unidos, e todos os cantos do mundo fazem apreensões da droga, mas porque é que se diz que a Guiné-Bissau é um narco-estado?”, questionou.
Camará fez essas afirmações na abertura da campanha eleitoral do MADEM para as eleições legislativas de 04 de junho, no círculo eleitoral 12, composto por setores de Bafatá e Galomaro. A região de Bafatá, leste da Guiné-Bissau, conta no total com três círculos eleitorais (12,13 e 14) e elege 14 deputados.
Sobre as preocupações dos produtores concernente à campanha da castanha de caju, disse que vai colocar a sua experiência e suas relações empresariais à disposição do governo no sentido de encontrar uma solução para a presente campanha de cajú.
“Não quero ganhar nenhum franco nisso, mas quero apenas dar tudo de mim para aliviar o sofrimento do nosso povo. Tenho experiência nessa área que quero transmitir ao executivo”, contou.
Em relação às prioridades definidas pelo partido no seu programa eleitoral caso vença as eleições legislativas, Camará frisou que a prioridade das prioridades é consolidar a paz e estabilidade nacional. No seu entendimento, são bases para efetivação de qualquer projeto, porque “sem a paz não há investimento”.
“O problema maior da Guiné tem sido puxa-puxa entre as instituições, mas nós temos boas relações com o Presidente da República”, indicou.
O Coordenador nacional do MADEM assegurou que mesmo que o seu partido vença as eleições com 102 deputados, contará com todas as competências do país.
Dirigindo-se aos dirigentes de diferentes partidos de Portugal presentes no comício, disse que o seu partido vai trabalhar na fortificação de uma boa relação entre a Guiné-Bissau e Portugal, tendo assegurado que a Guiné vai servir da porta de entrada de empresários portugueses para o mercado da CEDEAO, que conta com cerca de 500 milhões de habitantes.
Por: Assana Sambú
Conosaba/odemocratagb
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