O recenseamento para as eleições autárquicas de 11 de outubro em Moçambique arranca na quinta-feira nos 65 distritos com autarquias, com uma previsão de registo de quase 10 milhões de eleitores, de acordo com dados oficias.
O registo de votantes autárquicas termina a 03 de junho e o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, será o primeiro a inscrever-se, na assembleia de voto colocada na Escola Secundária Josina Machel, em Maputo, marcando o arranque oficial do recenseamento.
No total, o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), órgão responsável pela execução das operações eleitorais no país, montou 4.292 postos de recenseamento eleitoral e 3.192 brigadas.
"Não podemos permitir que a nossa jovem democracia retroceda ou fique estagnada, devido a atitudes de indiferença, apatia e desinformação", disse hoje Carlos Matsinhe, presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), órgão de supervisão eleitoral, num apelo ao recenseamento.
Matsinhe assinalou que "a falta de participação nas eleições também afeta a qualidade de vida dos munícipes e a evolução geral da autarquia, porque o munícipe perde a autoridade de exigir e fiscalizar os planos traçados porque não fez parte da escolha".
As eleições autárquicas de 11 de outubro serão as sextas no país, desde 1999.
O escrutínio está orçado em cerca de 14,8 mil milhões de meticais (204,7 milhões de euros) e marca o início de um ciclo eleitoral que vai culminar com as eleições gerais em 2024.
Conosaba/Lusa
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