O ministro da Administração Territorial e Poder Local, Fernando Gomes, exortou a população guineense a seguir o partido que for escolhido nas eleições legislativas de 04 de junho do ano em curso.
Acrescentou, neste particular, a importância da participação das organizaçōes da sociedade civil guineense, porque sem a mesma, será difícil organizar o processo eleitoral de forma livre, justa e transparente.
O governante falava na terça-feira, 04 de abril de 2023, durante a abertura da primeira reunião do Comité de Pilotagem para as eleições legislativas, constituído pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), Governo e os parceiros internacionais.
Gomes disse que o governo guineense conseguiu financiar 70 por cento das eleições legislativas, “porque é um ato de soberania e que deve ser o Estado a financiar todo o processo eleitoral”. Contudo, recordou que o governo sempre beneficiou do apoio dos parceiros internacionais para a realização das eleições.
Sobre a violência que se regista no período eleitoral nos países africanos, Fernando Gomes assegurou que a referida prática não se regista na Guiné-Bissau, contudo lamentou o facto do fenômeno se registar em diversos países da África, pelo que aproveitou a ocasião para apelar aos partidos que façam das eleições uma festa da democracia e que evitem discursos de ódio.
Para o presidente interino da Comissão Nacional de Eleições (CNE), N’Pabi Cabi, as estratégias e as ações devem continuar na base de uma dinâmica progressiva e construtiva rumo às eleições livres, justas, equitativas e credíveis.
“Estou ciente que os desafios são inúmeros e enormes, mas as motivações em vencer os problemas são as nossas forças e palavras de ordem”, disse.
Explicou que a reunião tripartida entre o governo, CNE e PNUD, testemunhada pelas organizações da sociedade civil é prova da vontade e firme determinação em fazer tudo num ambiente propício de conjugação de sinergias e capacidades para permitir que as condições técnicas, logísticas e financeiras sejam criadas, de forma a realizar o pleito eleitoral que se vizinha sem sobressaltos, sem constrangimentos e sem dificuldades.
Por sua vez, o representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Tjark Egonhof, advertiu aos presentes que o processo eleitoral não acaba no dia das eleições, porque “é marcado num espírito abrangente não só em tempo, mas em aprofundar as capacidades nacionais para atingir a soberania total das eleições”.
Por: Noemi Nhanguan
Conosaba/odemocratagb
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